São Paulo, quarta-feira, 10 de junho de 2009

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Estradas de SP terão radar "dedo-duro" em 41 pontos

Equipamento lê placas e indica irregularidades do veículo, como atraso de IPVA

Quando foram feitos testes, em 2005, 2% dos veículos monitorados não estavam licenciados e 0,04% tinha registro por roubo ou furto


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quatro anos após os primeiros testes com o sistema, a Secretaria dos Transportes de São Paulo decidiu instalar radares com LAP (leitura automática de placas), o chamado "dedo-duro", em 41 pontos de rodovias do Estado. Além de detectar excesso de velocidade, esses equipamentos indicam se o veículo está licenciado ou se foi roubado.
Com a implantação dos radares, o Estado terá um mecanismo eletrônico para retirar das ruas os automóveis sem inspeção pelos órgãos de trânsito.
A lista de novos pontos de radar inclui algumas das principais rodovias do Estado, como sistema Trabalhadores (Ayrton Senna e Carvalho Pinto), Imigrantes, Anchieta, Raposo Tavares, Castello Branco, Marechal Rondon e Bandeirantes.
Também haverá pontos nas estradas que dão acesso a regiões de alto fluxo de turistas, como Rio-Santos, Tamoios (que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte) e Mogi-Bertioga.
O radar com LAP apita quando o veículo apresenta alguma irregularidade, como atraso do IPVA. Pelo rádio, o operador do radar avisa à Polícia Rodoviária, que para e autua o motorista. Quando foram realizados os testes durante nove dias, em 2005, a Polícia Rodoviária Estadual apontou que 2% dos veículos que passaram pelo radar não estavam licenciados e que 0,04% deles tinha registro da polícia por roubo ou furto.
O sistema acoplado aos radares dá acesso automático aos bancos de dados de diversos órgãos do Estado, como as secretarias da Segurança e da Fazenda, além da Polícia Rodoviária.

Previsão
O prazo para a entrada em operação dos novos radares ainda não foi fixado, mas a licitação aberta para a contratação do serviço, de R$ 12,8 milhões, estipula que eles devem começar a funcionar dois meses após a assinatura do contrato, o que deve ocorrer neste ano. Os primeiros contratos serão por 17 meses, mas o período pode ser estendido para até cinco anos.


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