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Estradas de SP terão radar "dedo-duro" em 41 pontos
Equipamento lê placas e indica irregularidades do veículo, como atraso de IPVA
Quando foram feitos testes, em 2005, 2% dos veículos monitorados não estavam licenciados e 0,04% tinha registro por roubo ou furto
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro anos após os primeiros testes com o sistema, a Secretaria dos Transportes de
São Paulo decidiu instalar radares com LAP (leitura automática de placas), o chamado
"dedo-duro", em 41 pontos de
rodovias do Estado. Além de
detectar excesso de velocidade,
esses equipamentos indicam
se o veículo está licenciado ou
se foi roubado.
Com a implantação dos radares, o Estado terá um mecanismo eletrônico para retirar das
ruas os automóveis sem inspeção pelos órgãos de trânsito.
A lista de novos pontos de radar inclui algumas das principais rodovias do Estado, como
sistema Trabalhadores (Ayrton
Senna e Carvalho Pinto), Imigrantes, Anchieta, Raposo Tavares, Castello Branco, Marechal Rondon e Bandeirantes.
Também haverá pontos nas
estradas que dão acesso a regiões de alto fluxo de turistas,
como Rio-Santos, Tamoios
(que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte) e Mogi-Bertioga.
O radar com LAP apita quando o veículo apresenta alguma
irregularidade, como atraso do
IPVA. Pelo rádio, o operador do
radar avisa à Polícia Rodoviária, que para e autua o motorista. Quando foram realizados os
testes durante nove dias, em
2005, a Polícia Rodoviária Estadual apontou que 2% dos veículos que passaram pelo radar
não estavam licenciados e que
0,04% deles tinha registro da
polícia por roubo ou furto.
O sistema acoplado aos radares dá acesso automático aos
bancos de dados de diversos órgãos do Estado, como as secretarias da Segurança e da Fazenda, além da Polícia Rodoviária.
Previsão
O prazo para a entrada em
operação dos novos radares
ainda não foi fixado, mas a licitação aberta para a contratação
do serviço, de R$ 12,8 milhões,
estipula que eles devem começar a funcionar dois meses após
a assinatura do contrato, o que
deve ocorrer neste ano. Os primeiros contratos serão por 17
meses, mas o período pode ser
estendido para até cinco anos.
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