DA REPORTAGEM LOCAL

O leitor Paulo Toshimoto Aoki pediu o cancelamento de sua assinatura trimestral do site de recolocação profissional Catho no dia 17 de abril.
O cancelamento foi agendado pela empresa somente para dali a três meses. E a conta cobrada no cartão de crédito do cliente referia-se ao período posterior à solicitação do encerramento. "Se eu decidi cancelar, é porque eu não desejava mais os serviços a partir daquela data e, portanto, se houvesse algo a ser pago, deveria ser baseado nos serviços até então realizados", argumenta o leitor.
Aoki conta ter recebido um e-mail da Catho que confirmava o recebimento do pedido. Porém, informava que o acesso à área restrita a assinantes continuaria livre para o cliente até o dia 12 deste mês. Só a partir de então o acesso seria bloqueado e as cobranças deixariam de ser geradas.
"Isto mostra um verdadeiro desrespeito e põe em dúvida a seriedade de serviço. A prática deixa os direitos do consumidor completamente de lado", afirma Aoki.

Resposta: A Catho informa que o cliente deveria ter solicitado o cancelamento até o dia 12 de abril, mas a solicitação foi feita apenas no dia 17, quando já estava em vigência o novo período de três meses -tempo de duração do plano contratado. A empresa diz que, para adquirir a assinatura, o cliente declarou ter concordado com os termos do contrato e, portanto, foi "amplamente avisado sobre os termos da prestação de serviço".


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