São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2008

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No Rio, bar dá crédito a quem não for beber

DA SUCURSAL DO RIO

No Rio, contratar uma seguradora não é a única forma de driblar a lei seca, que desde junho passado pune com multa de R$ 955 e prisão com direito à fiança motoristas que dirigem depois de beber. Bares e restaurantes também adotaram formas de auxiliar seus clientes.
O restaurante A Polonesa, de Copacabana (zona sul), tem um garçom que também é taxista.
No final do expediente ou quando o movimento da casa permite, ele sai para levar clientes para casa. Mas não há desconto: o preço corresponde ao valor que o taxímetro registrar, segundo a gerente, Jaqueline Pastusiak.
A boate Symbol Club, na região central da cidade, não cobra entrada e ainda dá crédito de R$ 15 ao "motorista da turma", que só não pode gastar esse valor para comprar bebida alcoólica. A promoção é válida para grupos de cinco pessoas e beneficia apenas uma delas.
No Belmonte, bar tradicional do Flamengo (zona sul) e que hoje tem seis filiais, funcionários da casa dirigem o carro do cliente até a casa dele e voltam de carona em motos que acompanham o trajeto. O serviço custa R$ 8.


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