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INCÊNDIO
Entidades querem ressarcimento
Rio move ação contra
Telemar na Justiça
da Sucursal do Rio
O Procon do Rio, a Comissão de
Defesa do Consumidor da Alerj
(Assembléia Legislativa do Rio de
Janeiro) e a Associação Brasileira
do Consumidor entraram ontem
com ação contra a Telemar pedindo o ressarcimento de prejuízos causados pelo incêndio que
destruiu uma central telefônica da
companhia, deixando 19 mil linhas mudas e outras 40 mil funcionando precariamente.
A ação foi ajuizada na 5ª Vara de
Falências e Concordatas do Rio e
tem como objetivo ressarcir cerca
de 4 mil comerciantes da Barra da
Tijuca (zona sul do Rio), onde
ocorreu o incêndio, no dia 1º de
agosto.
Prejuízos
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estima que até
hoje os comerciantes da região
acumularam cerca de R$ 10 milhões em prejuízos com a pane no
serviço telefônico na região.
De acordo com o deputado estadual Átila Nunes (PMDB), presidente da comissão, a ação se baseia no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que "estabelece a responsabilidade do fornecedor independentemente de a
empresa ter culpa ou não do mau
funcionamento do serviço que
presta".
Ele alega que o plano de emergência que a Telemar colocou em
funcionamento após o incêndio
-com a distribuição de celulares
aos comerciantes- não reduziu
os prejuízos no comércio.
"Não adianta dar celulares, pois
os clientes não teriam como saber
os número novos", afirmou o deputado.
Outro lado
A Telemar não quis comentar a
ação. A empresa informou, por
meio de sua assessoria, que está
preocupada em restabelecer o
funcionamento das linhas.
Segundo a Telemar, as linhas
afetas parcialmente já voltaram a
funcionar.
Das 19 mil que ficaram mudas, a
companhia havia reparado 6.650
até ontem.
A Telemar havia anunciado que
todas as linhas afetadas estarão
funcionando num prazo de 15
dias, a contar da data do incêndio.
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