|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Valor seduz apostador atípico
ALENCAR IZIDORO
da Reportagem Local
Pobre e rico, jovem e velho, azarado e sortudo. As casas lotéricas
reuniram durante a semana todo
tipo de gente que queria apostar
no prêmio recorde da Mega Sena.
Na sexta-feira, os apostadores
chegaram a ficar mais de uma hora em filas. Até quem nunca jogou
estava "tentando a sorte".
O engenheiro Reginaldo Campos, 37, apostou pela primeira
vez. "Vi a fila e fiquei entusiasmado." Apesar de ter feito apenas
um bilhete, ele estava esperançoso. "Acho que dá para ganhar."
A dona-de-casa Judite Magalhães, 58, era outra inexperiente
- jogou pela primeira vez na semana anterior. Foi seu filho quem
a incentivou a fazer nove jogos.
Ela se disse pé-frio -"nunca ganhei nada, nem rifa, nem bingo".
Mesmo assim, já fazia planos de
reformar sua casa com o prêmio
de mais de R$ 60 milhões.
A faxineira Ilza Maria de Oliveira, 51, apostadora contumaz (joga
pelo menos uma vez por semana), não se importou com a fila de
uma hora. "Tenho muita sorte. Já
fiz quadra e terno duas vezes."
Apesar disso, depois de fazer seis
jogos, ainda não fazia planos.
"Primeiro é preciso ganhar."
Vanessa Regina de Assis, 22, e
Evelin Cerdeirinha, 20, que trabalham como auxiliares administrativas, foram juntas à casa de apostas. Elas não estão acostumadas a
jogar, mas desta vez fizeram até
um acordo: quem ganhar o prêmio recorde terá que dar R$ 1 milhão para a outra.
Texto Anterior: Inspiração veio dos EUA Próximo Texto: Personagens: Bolada atrai sem sorte Índice
|