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Equipe encontra mais 14 corpos, e nš de resgatados sobe para 143
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GUARANTÃ DO
NORTE
A FAB (Força Aérea Brasileira) resgatou ontem mais 14 corpos na reserva indígena do Capoto-Jarinã, em Peixoto de
Azevedo (MT). O número de
corpos resgatados chega a 143,
sendo que 107 deles já estão no
IML (Instituto Médico Legal)
de Brasília. O acidente provocou a morte de 154 pessoas.
Ontem os militares em operação na reserva indígena receberam o reforço de 80 homens
do Exército. No total, 180 homens, da FAB, Exército, bombeiros e peritos trabalham na
base operacional da fazenda
Jarinã, em Peixoto de Azevedo
(741 km ao norte de Cuiabá).
No campo de provas Brigadeiro Velloso, na Base Aérea de
Cachimbo (PA), outras 220
pessoas trabalham no suporte
logístico e de saúde à operação.
Um Hércules da FAB decolou ontem para Brasília com 20
corpos. Na base de Cachimbo,
outros 36 corpos estavam
prontos para serem transportados. Nas operações de campo,
estão sendo utilizados nove helicópteros da FAB e outros oito
da Exército.
O administrador da Funai
(Fundação Nacional do Índio)
em Colíder (MT), Megaron
Txucarramãe, retornou ontem
à base da fazenda Jarinã. Ele
disse que dez de seus "guerreiros" montaram acampamento
próximo ao local do acidente.
De acordo com ele, os índios
foram proibidos de chegar ao
local do acidente, mas encontraram vários corpos e avisaram aos militares. Megaron
disse que seus homens irão
continuar no acampamento até
o final das operações de resgate. Segundo ele, o objetivo é impedir a entrada de pessoas estranhas à operação na floresta.
Na principal clareira feita pelos militares para as operações
de resgate, malas com bagagens
de passageiros estão sendo estocadas. Elas só deverão ser retiradas só no final da operação
de busca dos corpos ainda não
encontrados.
A FAB não encontrou o cilindro da caixa-preta de voz, considerada fundamental para saber como e em quais condições
o choque entre as duas aeronaves ocorreu.
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