São Paulo, sábado, 10 de novembro de 2001

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EDUCAÇÃO

Sindicato dos professores promete protesto hoje

Após derrota em comissão, petista propõe substitutivo a projeto

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de sofrer uma derrota na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de São Paulo, o governo articula a votação de um projeto substitutivo sobre os gastos com educação. A nova proposta, que exclui custos com merenda escolar, é apenas uma "maquiagem", segundo vereadores governistas ligados ao setor.
O projeto original da prefeitura inclui gastos com programas sociais, compra de uniformes e programas de alimentação suplementar na verba de 30% das receitas destinadas à educação.
Entre os programas de suplementação alimentar estão a merenda escolar e o Programa Leve-Leite, por exemplo. Na terça, o governo não conseguiu votos para aprovar parecer na comissão, com voto contrário e abstenções de vereadores governistas.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Arselino Tatto (PT), disse que o novo projeto corrige erros técnicos. "Foi por isso que a proposta foi rejeitada", disse. Segundo ele, os programas de alimentação suplementar não podem ser incluídos na verba da educação. Ele vai tentar aprovar o parecer na terça.
Para Claudio Fonseca (PC do B), a mudança não passa de uma "maquiagem" para conseguir o parecer. "Não muda a essência da proposta, que continua ilegal."
O sindicato dos professores, presidido por Fonseca, promete greve caso a proposta seja votada. A entidade realiza hoje a partir das 10h uma manifestação na região central contra o projeto. São esperadas 2.000 pessoas.
O sindicato gastou R$ 60 mil com inserções de mensagens contra o projeto na TV e rádios.


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