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Acorde cedo para ver a Liberdade
Bairro fica superlotado nas tardes de domingo, bom programa para quem gosta de animação
Passeio pelas ruas antigas inclui livrarias, lojas de presentes, mercearias e feira de artesanato; veja nesta página um roteiro
GABRIELA QUINTELA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Passear na Liberdade pelas
animadas tardes de domingo
do bairro é para quem tem muita disposição e gosta de aglomerações humanas.
A partir do meio-dia, as ruas
ficam entupidas de gente e pode ser difícil se locomover: a
muvuca é comparável a das
ruas de Salvador no Carnaval.
Para conferir a tradicional
feirinha dos fins de semana, a
dica é ir no período da manhã.
Os expositores oferecem desde
roupas e bijuterias até utensílios domésticos, peixes, plantas
e artesanato, com direito aos
inusitados limpadores de língua feitos de bambu.
A dica é ir de metrô, e basta
sair da estação, na praça da Liberdade, para dar de cara com a
feirinha e lojas como a Livraria
Sol, uma das mais antigas importadoras de livros japoneses
do bairro. Na rua dos Estudantes, um beco à direita revela a
Capela dos Aflitos, fundada no
final do século 18. Saindo da rua
dos Estudantes, vale a pena
passar no número 242 da rua
da Glória, onde fica a livraria
Fonomag, com livros e revistas
japoneses.
Uma visita à Liberdade não
está completa sem um passeio
pela rua Galvão Bueno. No número 207, fica o Mercado Kaisen, de produtos industrializados e hortifrútis japoneses.
Uma opção é saborear o "takoyaki" (bolinho de polvo).
Para uma noitada de cantoria
com os amigos, o karaokê Porque Sim, na rua Thomaz Gonzaga, 75, é uma boa opção.
Quem quiser conhecer melhor a história do bairro deve ir
à rua São Joaquim. No número
381, fica o Museu Histórico da
Imigração Japonesa no Brasil.
A entrada custa R$ 5 (R$ 1,50
para estudantes). O museu funciona das 13h30 às 17h30, de
terça a domingo.
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