São Paulo, terça-feira, 10 de novembro de 2009

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Contrabandistas usam trilhas ao lado da Receita

DO ENVIADO ESPECIAL A PUERTO SUÁREZ

Apelidadas de cabriteiras, as trilhas que deverão ser ocupadas e destruídas pelo Exército ficam ao lado do prédio da Receita Federal do Brasil na fronteira com a Bolívia.
Mesmo com a precariedade da fiscalização brasileira, há pessoas com muita mercadoria que preferem não se arriscar. Usam, então, as cabriteiras, que partem de um estacionamento de táxis e vans perto do prédio da Receita.
Em dois minutos de caminhada alcança-se o território boliviano. Quem traz mercadorias da Bolívia e não tem condução prefere passar pelas trilhas. Se a carga for pesada, são contratados meninos bolivianos -R$ 5 por "viagem", em média.
Do lado da Bolívia, é comum ver fardos de mercadorias deixados às margens das trilhas à espera do momento ideal para a travessia do atalho.
A carga pode ser de roupas, objetos de limpeza, comida, cocaína e até armamento. Há dois meses, PMs abordaram um homem, que correu de volta para a Bolívia, deixando uma mala. Dentro, havia, desmontado, um fuzil calibre 7.62, fabricado na Argentina. A arma pode custar até R$ 40 mil no Rio, seu provável destino. (ST)


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