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Ministro defende prova e aponta avanços
Fernando Haddad diz que Enem melhorou em segurança, qualidade e distribuição em relação ao ano passado
Ministro cita prova feita após a data no ES, em 2009, para dizer que
é possível reaplicar o exame só para alguns
DE BRASÍLIA
O ministro da Educação,
Fernando Haddad, defendeu
ontem a realização do Enem
afirmando que o exame deste
ano foi "muito superior" ao
do ano passado.
O ministro afirmou que
houve avanços significativos
do ponto de vista da segurança, da distribuição e da qualidade da prova. "Evidentemente, nós podemos melhorar ainda mais. Mas não houve recuo em relação ao ano
anterior, ao contrário", disse,
após sair de um encontro
com o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante.
Sobre a possibilidade de o
exame ter menos adesão no
próximo ano, Haddad disse
que de 2009 para 2010 houve
crescimento. "O número de
universidades aderentes aumentou e o número de inscritos também", afirmou.
Na edição do Enem do ano
passado houve vazamento
da prova, e o MEC decidiu
cancelá-la e realizar um outro exame em seguida.
Haddad voltou a afirmar
que é possível reaplicar o
exame apenas para os estudantes que receberam a prova de sábado com erro de impressão. Ele lembrou que em
2009 o Inep realizou mais de
uma prova por conta de uma
inundação no Espírito Santo,
que impediu parte dos estudantes de participarem do
Enem na data original.
"Nós aplicamos um segundo exame para quase 8.000
pessoas, que fizeram uma
prova distinta da primeira",
disse o ministro. "Esses alunos tiveram suas correções
divulgadas na mesma data,
com a mesma confiabilidade
técnica e a mesma métrica de
avaliação", completou.
Haddad lembrou que o sistema adotado pelo Enem
-TRI (Teoria de Resposta ao
Item)- permite a elaboração
de provas diferentes com o
mesmo grau de dificuldade.
"Eu sei que isso é novo para o
mundo jurídico, mas no meio
educacional essa questão já
está pacificada."
Segundo ele, o MEC está
mapeando os casos de alunos que receberam prova
com erro. Em Sergipe, por
exemplo, foram detectados
12 casos até agora.
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