DO RIO - A professora Cristiane Barreiras, 33, presa há duas semanas sob suspeita de manter um relacionamento amoroso e sexual com uma aluna de 13 anos, foi desligada da prefeitura e afastada de suas funções na rede de ensino estadual na manhã de ontem.
Ela trabalhava na rede municipal de ensino há cerca de um ano e seu desligamento do cargo foi publicado no "Diário Oficial" do município.
A Secretaria Estadual de Educação instaurou sindicância para apurar o caso.
A docente foi presa em 27 de outubro, na zona oeste do Rio, após a mãe da aluna denunciar que ela estava desaparecida havia dois dias. Elas teriam passado os dias num motel.
A defesa de Cristiane deve entrar hoje com pedido de habeas corpus. Segundo a advogada Vanuce Barros, a prisão foi ilegal porque ocorreu dentro dos cinco dias que antecedem o período eleitoral.
A advogada pretende recorrer também das decisões das secretarias municipal e estadual de Educação de afastar a professora. "Vou analisar os documentos sobre o afastamento, mas minha prioridade agora é conseguir a liberdade dela", afirmou a advogada.


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