|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PM é acionada para controlar vacinação em GO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CALDAS NOVAS
No dia em que um comerciante morto com suspeita de febre amarela foi
enterrado em Caldas Novas (GO), a procura por vacinas contra a doença provocou caos na cidade.
A Polícia Militar teve
que ser chamada para
acalmar as pessoas que
aguardavam em uma fila
com os filhos quando a vacina acabou, por volta das
11h.
Mães que esperavam há
mais de duas horas no
Centro Médico Municipal,
no centro da cidade, ficaram revoltadas quando foram informadas que teriam que aguardar até as
14h para receber a vacina.
"Estou aqui desde as
8h45. Agora terei que pegar outra fila", disse a artesã Graziella Nogueira, 31,
com quatro crianças.
Apesar da revolta, não
houve confronto com a
PM, chamada por funcionários com medo de agressões e depredações.
Em uma fila ao lado, só
para adultos, 440 pessoas
esperavam para ser vacinadas. A demora era de até
quatro horas.
"Estou desde as 6h30 na
fila, no sol forte, sem direito a água. Quero ser vacinado logo, não quero morrer. Já aconteceu um falecimento aqui ontem", disse o recepcionista Nilson
Carneiro, 33, prestes a ser
atendido.
Um atendente do posto
afirmou que todas as pessoas que esperavam seriam vacinadas.
O comerciante Almir
Rodrigues da Cunha, morto com suspeita de febre
amarela, foi enterrado ontem na cidade. O laudo sobre a causa da morte deve
sair em até 15 dias.
Texto Anterior: Ministério confirma morte por febre amarela Próximo Texto: Minas Gerais: Exame descarta doença em pecuarista internado em BH Índice
|