São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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PM é acionada para controlar vacinação em GO

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CALDAS NOVAS

No dia em que um comerciante morto com suspeita de febre amarela foi enterrado em Caldas Novas (GO), a procura por vacinas contra a doença provocou caos na cidade.
A Polícia Militar teve que ser chamada para acalmar as pessoas que aguardavam em uma fila com os filhos quando a vacina acabou, por volta das 11h.
Mães que esperavam há mais de duas horas no Centro Médico Municipal, no centro da cidade, ficaram revoltadas quando foram informadas que teriam que aguardar até as 14h para receber a vacina.
"Estou aqui desde as 8h45. Agora terei que pegar outra fila", disse a artesã Graziella Nogueira, 31, com quatro crianças.
Apesar da revolta, não houve confronto com a PM, chamada por funcionários com medo de agressões e depredações.
Em uma fila ao lado, só para adultos, 440 pessoas esperavam para ser vacinadas. A demora era de até quatro horas.
"Estou desde as 6h30 na fila, no sol forte, sem direito a água. Quero ser vacinado logo, não quero morrer. Já aconteceu um falecimento aqui ontem", disse o recepcionista Nilson Carneiro, 33, prestes a ser atendido.
Um atendente do posto afirmou que todas as pessoas que esperavam seriam vacinadas.
O comerciante Almir Rodrigues da Cunha, morto com suspeita de febre amarela, foi enterrado ontem na cidade. O laudo sobre a causa da morte deve sair em até 15 dias.


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