São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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No aeroporto de Congonhas, espera foi maior que 3 horas

RICARDO VIEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em São Paulo, houve filas e espera em alguns locais onde há a vacinação contra a febre amarela. No aeroporto de Congonhas, por exemplo, a demora foi superior a três horas.
"Não é que tenha muita gente, mas tem quem passe na frente e falta funcionário para atender", disse o empresário Welington, 38. Ele e a família tiveram que esperar três horas e meia para serem vacinados. "Vamos viajar para o Piauí e passar por Brasília. É zona de risco, tem que se prevenir."
No meio da tarde, houve um princípio de tumulto no aeroporto. Segundo a assessoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma mulher tentou ser atendida sem permanecer na fila e ofendeu os funcionários da agência.
Segundo a assessoria, ela afirmava que já havia estado no aeroporto nos dias anteriores e não havia conseguido ser vacinada. A Polícia Civil e a Polícia Federal foram chamadas. A mulher não foi atendida.
"Tem que esperar, porque amanhã vai estar igual", disse Helena Cristina Falcão, 41, que jogava cartas com os sobrinhos no chão para passar o tempo. Eles viajarão para Goiás.
A espera da advogada Luciana Iervolino, 31, para tomar a vacina já era de quase três horas. Ela viajará para o Panamá na próxima semana. "Acontece justo na semana em que vou viajar. Com certeza depois que eu tomar [a vacina] a situação vai normalizar", disse.
A Anvisa informou que a procura em Congonhas pela vacina "pelo menos triplicou". De acordo com a agência, não há planos para aumentar o número de funcionários devido ao aumento da demanda.
No terminal rodoviário do Tietê (zona norte), pelo menos 900 pessoas haviam se vacinado ontem -em dias normais, são 30.

HC
No Hospital das Clínicas, a média diária pulou de 30 para 70 vacinas. O Instituto Emílio Ribas também registrou aumento. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há risco de falta da vacina na cidade.


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