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Primeiro dia de monitoramento tem movimento baixo de helicópteros
DA REPORTAGEM LOCAL
No primeiro dia de monitoramento do tráfego de helicópteros
em São Paulo, o número de vôos
ficou abaixo do esperado. Foram
registrados, entre as 6h e as 16h de
ontem, cem movimentos -termo que designa tanto pousos e
decolagens como cruzamentos
(quando a aeronave só sobrevoa a
área de monitoramento).
De acordo com estimativas do
SRPV-SP (Serviço Regional de
Proteção ao Vôo de São Paulo),
órgão ligado ao Comando da Aeronáutica, isso equivale a 40% da
movimentação de um dia normal.
Uma das hipóteses do órgão é
que, devido ao feriado, uma parte
significativa dos helicópteros tenha saído de São Paulo anteontem, quando o sistema de controle ainda não estava operando. Dos
cem movimentos registrados ontem, 80% foram na região da
Grande São Paulo e 20% tinham
como destino o litoral ou o interior do Estado.
O controle de tráfego de helicópteros é inédito no mundo.
Com o novo sistema, os pilotos terão que seguir novas regras para
pouso, decolagem e vôo, como
sobrevoar a cidade a uma altitude
mínima obrigatória. Além disso,
eles terão que manter contato
com um operador no aeroporto
de Congonhas. Atualmente, os pilotos controlam os vôos entre si,
por uma freqüência de rádio.
Se as regras forem desobedecidas, o DAC (Departamento de
Aviação Civil) poderá multar o piloto e o proprietário (ou a operadora) da aeronave.
O sistema também amplia de 17
para 21 o número de corredores
imaginários por onde passa o fluxo de helicópteros.
A região monitorada possui 102
km2 e está delimitada pelo estádio
do Morumbi, avenida Paulista,
ponte do Jaguaré e aeroporto de
Congonhas. Dentro desse perímetro estão localizados 118 dos
190 helipontos da cidade.
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