São Paulo, sexta-feira, 11 de junho de 2004

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Primeiro dia de monitoramento tem movimento baixo de helicópteros

DA REPORTAGEM LOCAL

No primeiro dia de monitoramento do tráfego de helicópteros em São Paulo, o número de vôos ficou abaixo do esperado. Foram registrados, entre as 6h e as 16h de ontem, cem movimentos -termo que designa tanto pousos e decolagens como cruzamentos (quando a aeronave só sobrevoa a área de monitoramento).
De acordo com estimativas do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo), órgão ligado ao Comando da Aeronáutica, isso equivale a 40% da movimentação de um dia normal.
Uma das hipóteses do órgão é que, devido ao feriado, uma parte significativa dos helicópteros tenha saído de São Paulo anteontem, quando o sistema de controle ainda não estava operando. Dos cem movimentos registrados ontem, 80% foram na região da Grande São Paulo e 20% tinham como destino o litoral ou o interior do Estado.
O controle de tráfego de helicópteros é inédito no mundo. Com o novo sistema, os pilotos terão que seguir novas regras para pouso, decolagem e vôo, como sobrevoar a cidade a uma altitude mínima obrigatória. Além disso, eles terão que manter contato com um operador no aeroporto de Congonhas. Atualmente, os pilotos controlam os vôos entre si, por uma freqüência de rádio.
Se as regras forem desobedecidas, o DAC (Departamento de Aviação Civil) poderá multar o piloto e o proprietário (ou a operadora) da aeronave.
O sistema também amplia de 17 para 21 o número de corredores imaginários por onde passa o fluxo de helicópteros.
A região monitorada possui 102 km2 e está delimitada pelo estádio do Morumbi, avenida Paulista, ponte do Jaguaré e aeroporto de Congonhas. Dentro desse perímetro estão localizados 118 dos 190 helipontos da cidade.


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