São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 2011

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DIMAR GUILHERME BELLO BRANDÃO (1925-2011)

Bancário apaixonado por música

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Para Dimar Guilherme Bello Brandão, era Deus no céu e o Banco do Brasil na terra, como conta a família. A paixão que sentia pela empresa em que trabalhou durante boa parte da vida foi enorme.
Nascido em Salvador (BA), porque o pai, mineiro, estava trabalhando por lá na época, morou em cidades como Belém do Pará e Lins (SP), até se mudar para São Paulo.
Seu pai, Sadi Carnot Brandão, foi fundador e diretor de alguns bancos, como o Banco da Borracha e o Banco da Indústria e do Comércio.
Foi no da Borracha que Dimar começou a trabalhar aos 17. Cursou direito, mas não se formou. No Banco do Brasil, aposentou-se nos anos 80.
Durante o início da década de 60, licenciou-se para assessorar San Tiago Dantas, que foi ministro da Fazenda e era casado com sua prima.
Após a aposentadoria, chegou a trabalhar para a Codespaulo (hoje CDHU).
Segundo a família, Dimar era apaixonado por música. Até o apelido que teve quando novo possuía ligação com sua paixão: por ser gordinho, chamavam-no de Banjo.
Em casa, tinha uma coleção enorme de discos de vinil e passava o dia escutando os bolachões. Era fã de Louis Armstrong e Ella Fitzgerald.
Antigamente, desafiava em casa os amigos a adivinhar de quem era a música. Até no banheiro tinha rádio.
Casado desde 1947 com Maria Thereza, morreu na segunda (4), aos 86, de septicemia. Teve seis filhos e neta. A missa do sétimo dia será hoje, às 18h, na igreja Nossa Sra. da Aparecida, em SP. coluna.obituario@uol.com.br





















































































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