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Denise Abreu não responderá perguntas da CPI
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Convocada pela CPI do
Apagão Aéreo para explicar a
denúncia de que fez lobby
para beneficiar um amigo em
negócio milionário, a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise
Abreu, foi orientada a não
responder as perguntas sobre o assunto. Segundo a sua
assessoria, ela irá alegar que
o processo está na Justiça
para se manter em silêncio.
"Quem cala a verdade comete crime de falso testemunho. Ela não é indiciada, estará depondo como testemunha. Se não falar, será presa
em flagrante", afirmou o relator da CPI, Demóstenes
Torres (DEM-GO). Ele não
descarta pedir a quebra do sigilo bancário de Denise.
A denúncia contra Denise
partiu do brigadeiro José
Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele a acusou
de tentar levar o terminal de
cargas do aeroporto de Congonhas para o de Ribeirão
Preto para beneficiar um
amigo. Por causa das acusações, os dois foram convocados a depor na CPI na próxima quinta-feira, mas não haverá acareação.
A Folha apurou que Denise vem trabalhando com o
deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) em busca de
apoio político para se manter no cargo e evitar ser convocada pela Câmara.
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