São Paulo, sábado, 11 de agosto de 2007

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Denise Abreu não responderá perguntas da CPI

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Convocada pela CPI do Apagão Aéreo para explicar a denúncia de que fez lobby para beneficiar um amigo em negócio milionário, a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu, foi orientada a não responder as perguntas sobre o assunto. Segundo a sua assessoria, ela irá alegar que o processo está na Justiça para se manter em silêncio.
"Quem cala a verdade comete crime de falso testemunho. Ela não é indiciada, estará depondo como testemunha. Se não falar, será presa em flagrante", afirmou o relator da CPI, Demóstenes Torres (DEM-GO). Ele não descarta pedir a quebra do sigilo bancário de Denise.
A denúncia contra Denise partiu do brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele a acusou de tentar levar o terminal de cargas do aeroporto de Congonhas para o de Ribeirão Preto para beneficiar um amigo. Por causa das acusações, os dois foram convocados a depor na CPI na próxima quinta-feira, mas não haverá acareação.
A Folha apurou que Denise vem trabalhando com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) em busca de apoio político para se manter no cargo e evitar ser convocada pela Câmara.


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