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Coronel Ubiratan é encontrado morto
Corpo foi achado na casa dele, no bairro dos Jardins, com um único tiro; polícia trabalha com hipótese de crime passional
Marlene Bergamo - 15.fev.2006/Folha
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O coronel da reserva da Polícia Militar (PM) e deputado estadual Ubiratan Guimares (PTB) durante julgamento em São Paulo |
DA REPORTAGEM LOCAL
O coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual
Ubiratan Guimarães (PTB),
que comandou a invasão que
resultou no massacre do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto em sua casa na noite
de ontem. A polícia acredita
que o crime possa ter sido passional.
O corpo foi achado por volta
das 22h30 pelo chefe de gabinete de Ubiratan, Eduardo
Anastasi, e por outro coronel
que foram até a casa dele, na
rua José Maria Lisboa, nos Jardins (zona oeste de São Paulo)
após estranharem o "sumiço"
do coronel. Em seguida, a polícia foi acionada.
Segundo Anastasi, ao chegar
ao apartamento de Ubiratan, a
porta da entrada de serviço estava aberta. O corpo do coronel
estava deitado de barriga para
cima, coberto apenas por uma
toalha, e tinha a marca de uma
única bala abaixo de um de seus
mamilos.
Ainda segundo Anastasi, todo os jornais de domingo permaneciam na porta da casa do
coronel, o que pode indicar que
o crime tenha ocorrido no sábado.
Até o fechamento desta edição, a polícia fazia a perícia do
local para averiguar as circunstâncias em que o crime ocorreu.
Ubiratan era candidato à reeleição e fora absolvido do julgamento pela morte de 111 presos
no Carandiru, em 1992.
O ex-diretor da Casa de Detenção José Ismael Pedrosa,
70, foi assassinado em outubro
de 2005.
Ubiratan era considerado um
dos maiores inimigos da facção
criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
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