São Paulo, segunda-feira, 11 de setembro de 2006

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Coronel Ubiratan é encontrado morto

Corpo foi achado na casa dele, no bairro dos Jardins, com um único tiro; polícia trabalha com hipótese de crime passional

Marlene Bergamo - 15.fev.2006/Folha
O coronel da reserva da Polícia Militar (PM) e deputado estadual Ubiratan Guimares (PTB) durante julgamento em São Paulo


DA REPORTAGEM LOCAL

O coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães (PTB), que comandou a invasão que resultou no massacre do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto em sua casa na noite de ontem. A polícia acredita que o crime possa ter sido passional.
O corpo foi achado por volta das 22h30 pelo chefe de gabinete de Ubiratan, Eduardo Anastasi, e por outro coronel que foram até a casa dele, na rua José Maria Lisboa, nos Jardins (zona oeste de São Paulo) após estranharem o "sumiço" do coronel. Em seguida, a polícia foi acionada.
Segundo Anastasi, ao chegar ao apartamento de Ubiratan, a porta da entrada de serviço estava aberta. O corpo do coronel estava deitado de barriga para cima, coberto apenas por uma toalha, e tinha a marca de uma única bala abaixo de um de seus mamilos.
Ainda segundo Anastasi, todo os jornais de domingo permaneciam na porta da casa do coronel, o que pode indicar que o crime tenha ocorrido no sábado.
Até o fechamento desta edição, a polícia fazia a perícia do local para averiguar as circunstâncias em que o crime ocorreu.
Ubiratan era candidato à reeleição e fora absolvido do julgamento pela morte de 111 presos no Carandiru, em 1992.
O ex-diretor da Casa de Detenção José Ismael Pedrosa, 70, foi assassinado em outubro de 2005.
Ubiratan era considerado um dos maiores inimigos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).


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