São Paulo, terça-feira, 11 de setembro de 2007

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PRÊMIO POLÊMICO

Vencedor da Mega-Sena diz que não irá dividir o dinheiro

DA AGÊNCIA FOLHA

Um dos vencedores do segundo maior prêmio da história da Mega-Sena, o empresário de Joaçaba (SC) Altamir José da Igreja, 52, acusado por um funcionário de sua marcenaria de ter se apropriado do bilhete vitorioso, disse ontem que não dará um centavo ao rapaz.
Ele negou que tenha feito um jogo para Flávio Júnior Biass, 21, que entrou na Justiça e conseguiu bloquear o dinheiro na semana passada.
Por meio de seu advogado, o empresário disse que as dezenas sorteadas (03, 04, 08, 30, 45 e 54) se referem a datas de nascimento dele (30/ 09/54) e da filha (03/04/88).
Segundo Fernando Dias, que defende Igreja, como não há a opção do "88", ele anotou "08". Para não jogar quatro dezenas da mesma linha, em vez do "09", preferiu o "45" -o ano 54 invertido.
O prêmio de R$ 55,5 milhões foi dividido com apostadores de Rondônia, que acertaram num bolão. Igreja faturou R$ 27,7 milhões.
À Folha Biass disse que foi à lotérica fazer o jogo quando voltava do trabalho com o patrão, e, como não havia lugar para estacionar, o chefe o deixou em casa, mas ficou com R$ 1,50 e os números. Biass saiu da cidade dizendo estar sendo ameaçado.
Dias tachou de ridículas as reclamações de ameaças. "Não ia ser nem um pouco inteligente fazer isso com toda a repercussão do caso e o assédio da imprensa. Isso nunca aconteceu."
O advogado de Igreja afirmou que vai tentar desbloquear o dinheiro do prêmio.


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