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PRÊMIO POLÊMICO
Vencedor da Mega-Sena diz que não irá dividir o dinheiro
DA AGÊNCIA FOLHA
Um dos vencedores do segundo maior prêmio da história da Mega-Sena, o empresário de Joaçaba (SC) Altamir José da Igreja, 52, acusado por um funcionário de
sua marcenaria de ter se
apropriado do bilhete vitorioso, disse ontem que não
dará um centavo ao rapaz.
Ele negou que tenha feito
um jogo para Flávio Júnior
Biass, 21, que entrou na Justiça e conseguiu bloquear o
dinheiro na semana passada.
Por meio de seu advogado,
o empresário disse que as dezenas sorteadas (03, 04, 08,
30, 45 e 54) se referem a datas de nascimento dele (30/
09/54) e da filha (03/04/88).
Segundo Fernando Dias,
que defende Igreja, como
não há a opção do "88", ele
anotou "08". Para não jogar
quatro dezenas da mesma linha, em vez do "09", preferiu
o "45" -o ano 54 invertido.
O prêmio de R$ 55,5 milhões foi dividido com apostadores de Rondônia, que
acertaram num bolão. Igreja
faturou R$ 27,7 milhões.
À Folha Biass disse que foi
à lotérica fazer o jogo quando voltava do trabalho com o
patrão, e, como não havia lugar para estacionar, o chefe o
deixou em casa, mas ficou
com R$ 1,50 e os números.
Biass saiu da cidade dizendo
estar sendo ameaçado.
Dias tachou de ridículas as
reclamações de ameaças.
"Não ia ser nem um pouco
inteligente fazer isso com toda a repercussão do caso e o
assédio da imprensa. Isso
nunca aconteceu."
O advogado de Igreja afirmou que vai tentar desbloquear o dinheiro do prêmio.
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