São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

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Foco

Casarão com pedido de tombamento dará lugar a prédio de 16 andares

MARIANA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

Inteiras, restarão só as molduras de concreto das portas e janelas do casarão número 535 da rua Tupi, no Pacaembu (região central). O restante do imóvel, construído provavelmente entre 1930 e 1950 e com elementos neocoloniais, estará no chão até o fim da semana que vem, para dar lugar a um prédio de luxo com 16 andares, projeto da construtora Kauffmann.
O casarão não era tombado por nenhum órgão de preservação do patrimônio. Nem pelo Conpresp, responsável municipal, nem pelo Condephaat, órgão estadual.
"Não é um exemplar relevante para a preservação. Não tem uma arquitetura que justifique seu tombamento", fala Walter Pires, presidente do DPH (Departamento de Patrimônio Histórico).
Mas o presidente da Associação Preserva São Paulo, Jorge Eduardo Rubies, discorda. Ele entrou com um pedido de tombamento da casa no Conpresp, em abril deste ano, mas não obteve resposta.
Rubies diz que foi a quarta vez em que a associação fez um pedido de tombamento no Conpresp e a demolição começou antes de uma resposta sobre possíveis medidas de preservação.


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