São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011 |
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Adultos devem apontar exageros, diz psicóloga DE BRASÍLIA A doutora em psicologia Fátima Niemeyer da Rocha, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia, afirma que os pais devem ter maior acompanhamento sobre os que os filhos veem na televisão, inclusive a publicidade infantil. Folha - Qual a influência da publicidade nas crianças? Fátima Niemeyer da Rocha - A propaganda atinge todas as crianças. Evidentemente que as crianças mais expostas à publicidade infantil são influenciadas de forma mais intensa. O problema se dá quando não se exerce nenhum tipo de crítica em relação ao conteúdo exibido pela TV. Por isso, é importante o acompanhamento dos pais. O adulto está mais apto a exercer essa crítica. O que os pais devem fazer, nesse sentido? Na medida do possível, os pais devem assistir à TV junto das crianças e apontar possíveis exageros nas propagandas, com comentários como: "Isso não é bem assim". Os pais precisam conversar com seus filhos sobre isso, mesmo que eles tenham apenas três ou quatro anos. É necessário falar francamente com a criança sobre até onde a família pode atender seus desejos: se há condições financeiras para comprar ou não um determinado produto, por exemplo. Ainda que os pais tenham o poder de dar para a criança todos os brinquedos que ela quiser, isso não é apropriado. Há aspectos positivos na publicidade infantil? A propaganda tem um lado negativo e um lado positivo. A propaganda não é ruim em si, pode despertar a questão da comparação entre os produtos, o que cada produto oferece de diferencial. A publicidade pode inclusive ser informativa e ajudar a esclarecer pontos que a pessoa dificilmente saberia na gôndola do mercado. (LG) Texto Anterior: Para pais, a publicidade infantil influencia só o filho dos outros Próximo Texto: PM fiscalizará venda de álcool a adolescente Índice | Comunicar Erros |
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