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Média salarial é de R$ 3.780 na rede particular paulistana
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Não é só na rede pública que
o salário gera insatisfação. A
média salarial de um docente
da rede particular que trabalha
período integral (40 horas por
semana) é de R$ 3.780, segundo o Sinpro-SP (sindicato dos
professores da rede particular
da cidade de São Paulo).
"É um salário muito baixo.
Ainda mais porque o professor
não trabalha só na escola mas
também leva muita atividade
para casa", diz o diretor jurídico do órgão, Aílton Fernandes.
Mas há exceções. Um professor que leciona em tempo integral no colégio Bandeirantes
(zona sul de São Paulo) recebe
por mês R$ 8.526. No Agostiniano Mendel (zona leste), outro colégio tradicional de São
Paulo, professores do ensino
médio recebem R$ 4.500.
No entanto, para receber a
média salarial da rede particular, um professor do ensino público estadual tem que trabalhar pelo menos 20 anos, lecionar em período integral em locais de difícil acesso e à noite e
ter cursos de especialização
-docentes nessa condição chegam a ganhar R$ 4.000, mais
que o dobro do piso salarial da
rede, que é de R$ 1.819.
Na rede municipal de SP,
professores com licenciatura e
que trabalham 40 horas semanais recebem no início de carreira R$ 1.950 e, no final,
R$ 4.450, segundo a Secretaria
Municipal de Educação.
Segundo o MEC, o piso salarial de um professor sem graduação para uma jornada de 40
horas de aula no ensino fundamental, pago a partir do ano
que vem, será de R$ 950. Quando esse valor foi aprovado, há
três meses, 40% dos professores ganhavam menos que isso.
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