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Cinco dias após a prova, Inep ainda não instalou sindicância
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
Cinco dias após os erros no
Enem, o Inep-responsável
pelo exame- ainda não
abriu sindicância para apurar se houve falha de algum
funcionário do instituto na
checagem da matriz da prova
entregue à gráfica.
Segundo o edital do exame, a matriz das provas deveria ser checada pelo Inep.
Como resultado do erro na
matriz, as provas foram impressas com uma alteração.
No cabeçalho da folha de respostas, o espaço para o gabarito de ciências da natureza
estava incorretamente grafado como ciências humanas.
O erro, no entanto, não foi
apenas esse. A gráfica entregou 21 mil provas que apresentavam folhas repetidas
ou erradas.
Na segunda-feira, o ministro Fernando Haddad (Educação) comentou o erro da
troca de cabeçalhos na folha
de respostas da prova.
Ele disse que seria aberto
um procedimento administrativo para investigar a responsabilidade de algum funcionário do Inep na autorização da impressão errada.
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