São Paulo, Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EXCLUÍDOS
Áreas carentes perdem 18 escolas que estavam planejadas
Zonas leste e sul são as regiões mais prejudicadas com cortes

da Reportagem Local

As zonas leste e sul da cidade de São Paulo foram as regiões que tiveram o maior número de Emeis retiradas da pauta orçamentária de 2000. Foram 10 escolas na leste e oito na sul.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Djalma Costa, a falta de vagas se torna mais crítica para as crianças de 4 anos, que não conseguem se matricular, porque algumas Emeis priorizam no primeiro estágio alunos que já vão completar 5 anos.
Na zona leste, o padre Antônio Luiz Marchioni, do Fórum de Educação (organização de moradores), afirma que as regiões de Ermelino Matarazzo, Penha, Jardim Verônica e Guaianases são as mais carentes de Emeis.
Na zona sul, a média de atendimento no Fórum de Educação da Capela do Socorro varia entre cinco e dez mães por semana com esse problema.
A dona-de-casa Simone Santos ainda não conseguiu vaga para a filha Monique, 5, na Emei Zumbi dos Palmares no Jardim Guanhembu (zona sul de São Paulo). Ela diz que a menina ocupa a 132ª posição na ordem de chegada na lista de espera, pois as vagas já haviam sido preenchidas. "Fiquei revoltada. É muita humilhação", afirma.
Nesse bairro, há previsão de duas novas escolas no orçamento de 2000. As obras, porém, não saíram do papel desde que apareceram pela primeira vez no SEO, em 96. (ASS e AG)


Texto Anterior: Secretaria responsabiliza imprevistos
Próximo Texto: Violência causa "fuga" de alunos em Ribeirão
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.