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ADMINISTRAÇÃO
Senado quer limitar gastos com Câmaras
da Sucursal de Brasília
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou
ontem proposta de emenda constitucional que limita os gastos das
Câmaras Legislativas Municipais
a percentuais que variam de acordo com sua população.
A emenda também proíbe que
as Câmaras Municipais gastem
mais de 70% de sua despesa com
folha de pagamento, incluindo o
salário do vereador.
A emenda original era do senador Espiridião Amin, hoje governador de Santa Catarina. Na Câmara, a proposta foi alterada e a
CCJ do Senado manteve as mudanças feitas pelos deputados.
Pela proposta, o total da despesa
da Câmara Municipal, incluindo
os subsídios dos vereadores, não
poderá ultrapassar os seguintes
percentuais: 8% em municípios
com até 100 mil habitantes, 7%
em municípios com população
que varia com mais de 100 mil e
até 300 mil habitantes, 6% em
municípios com população com
mais de 300 mil e até 500 mil habitantes e 5% em municípios com
mais de 500 mil habitantes.
Só estão excluídos desses limites
os gastos com servidores inativos.
O projeto original, de Amin, tinha seis faixas de percentuais limitando os gastos das Câmaras
Municipais. Os deputados reduziram os limites de seis para quatro.
Também fixaram que o prefeito
incorrerá em crime de responsabilidade se repassar à Câmara valor superior ou inferior ao estabelecido na Lei Orçamentária e se
atrasar o repasse da verba (a data
fixada é o dia 20 de cada mês).
A emenda determina que os
subsídios dos vereadores obedecerão a limites máximos, que variam de acordo com a população.
A proposta foi a primeira aprovada pelo Senado durante a convocação extraordinária.
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