São Paulo, sábado, 12 de janeiro de 2008

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Contra capacete e seguro, motoboys param pista da marginal Pinheiros

Antes, grupo já havia paralisado a av. Paulista; outro ato é esperado no dia 21

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em dois protestos ontem, cerca de 400 motoboys se opuseram ao aumento do seguro obrigatório e as novas regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para a categoria. Os atos causaram lentidão na av. Paulista, no fim da manhã, e congestionamento de 14 km na marginal Pinheiros, segundo a CET (Companhia de Engenharia do Tráfego).
Um novo ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas da Cidade de São Paulo -que não apoiou os atos de hoje- está prometido para o dia 21, em frente à Câmara Municipal e na avenida Paulista.
A primeira manifestação, liderada pela AMM (Associação dos Mensageiros Motociclistas de São Paulo), partiu do Pátio do Colégio, na região central.
O ato foi contra o aumento de 38,25% do seguro obrigatório (Dpvat) -de R$ 184,54 para R$ 255,13-, que, segundo a Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados), se deve ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Manifestantes também se opuseram às exigências do Contran, de uso de capacete certificado e itens de segurança. Após ocupar a Paulista, cerca de 50 motoboys, segundo a polícia, não mais liderados pela AMM, foram à marginal Pinheiros e bloquearam a pista por 10 minutos -o trânsito só voltou ao normal às 14h20.
(RICARDO SANGIOVANNI)

Colaborou o "AGORA"


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