São Paulo, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

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Ataque ocorre em meio a debate sobre imigrantes

DA REPORTAGEM LOCAL

O ataque à brasileira grávida, supostamente praticado por grupos neonazistas, ocorre em um momento em que a Suíça discute a questão dos estrangeiros no país.
Em referendo nesta semana, projeto que facilita que cidadãos de países-membros da União Europeia morem e trabalhem na Suíça foi aprovado por 60% dos eleitores. Grupos políticos do país se opõem à flexibilização.
As letras SVP, talhadas no corpo da brasileira agredida em cidade próxima a Zurique, coincidem com a do Partido do Povo Suíço, que se posiciona contrariamente à política de imigração.
Em eleição parlamentar de 2007, um cartaz do SVP exibia uma ovelha negra sendo expulsa da bandeira Suíça por três brancas, com os dizeres "Por mais segurança".
Recentemente, propaganda semelhante mostrava os imigrantes como corvos, que bicavam um pedacinho do mapa suíço. Em resposta, oposicionistas social-democratas picharam cartazes do SVP com suásticas e imagens de Adolf Hitler.


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