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OLHOS NA MULTIDÃO
Proposta pede equipamento no centro, onde o tráfico, furtos e roubos espantam comerciantes
ONG quer câmeras de vídeo em SP para
combater violência
DA REPORTAGEM LOCAL
A Ação Local República 2, uma
ONG ligada à Associação Viva o
Centro, vai propor à subprefeitura da Sé a instalação de cinco câmeras na região da rua Barão de
Itapetininga, no centro, para coibir a violência no local.
De acordo com o presidente da
ONG, o empresário Marcelo Augusto Luz, 36, a proposta prevê a
instalação de câmeras na rua Barão de Itapetininga, na rua Sete de
Abril e em pelo menos outros três
pontos, ainda não definidos, da
praça da República. Na ação, Luz
disse contar com o apoio da Ação
Local República 1 e Largo do
Arouche -a Folha não conseguiu falar com representantes
dessas entidades.
"Queremos uma parceria com
comerciantes para aumentar a segurança ao redor da praça. Do jeito que está, daqui a dois anos não
haverá mais ninguém no centro",
disse o empresário, que aponta a
ocorrência de furtos, roubos e tráfico na praça, sobretudo à noite.
O distrito policial de Santa Efigência, onde fica a praça da República, apresentou em 2005 o terceiro maior número de roubos na
cidade -3.363, atrás apenas de
Santo Amaro e Sé, respectivamente primeiro e segundo no
ranking, segundo a Secretaria de
Estado da Segurança Pública.
Se for adiante, o projeto da Ação
Local República não será o primeiro do gênero. Em janeiro, o
prefeito José Serra (PSDB) anunciou a instalação, a partir de julho,
de 38 câmeras para monitorar 94
pontos da área central da cidade,
como as avenidas Ipiranga e São
João e o Teatro Municipal.
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