São Paulo, domingo, 12 de março de 2006

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OLHOS NA MULTIDÃO

Proposta pede equipamento no centro, onde o tráfico, furtos e roubos espantam comerciantes

ONG quer câmeras de vídeo em SP para combater violência

DA REPORTAGEM LOCAL

A Ação Local República 2, uma ONG ligada à Associação Viva o Centro, vai propor à subprefeitura da Sé a instalação de cinco câmeras na região da rua Barão de Itapetininga, no centro, para coibir a violência no local.
De acordo com o presidente da ONG, o empresário Marcelo Augusto Luz, 36, a proposta prevê a instalação de câmeras na rua Barão de Itapetininga, na rua Sete de Abril e em pelo menos outros três pontos, ainda não definidos, da praça da República. Na ação, Luz disse contar com o apoio da Ação Local República 1 e Largo do Arouche -a Folha não conseguiu falar com representantes dessas entidades.
"Queremos uma parceria com comerciantes para aumentar a segurança ao redor da praça. Do jeito que está, daqui a dois anos não haverá mais ninguém no centro", disse o empresário, que aponta a ocorrência de furtos, roubos e tráfico na praça, sobretudo à noite.
O distrito policial de Santa Efigência, onde fica a praça da República, apresentou em 2005 o terceiro maior número de roubos na cidade -3.363, atrás apenas de Santo Amaro e Sé, respectivamente primeiro e segundo no ranking, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Se for adiante, o projeto da Ação Local República não será o primeiro do gênero. Em janeiro, o prefeito José Serra (PSDB) anunciou a instalação, a partir de julho, de 38 câmeras para monitorar 94 pontos da área central da cidade, como as avenidas Ipiranga e São João e o Teatro Municipal.


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