Em meus 74 anos de vida, tive quatro infartos. O primeiro foi em 1974, quando tinha 40 anos e era praticamente um ignorante na área de saúde. Não sabia dos riscos, era sedentário e comia muita gordura. Com o susto, passei a praticar esportes e a controlar a alimentação.
Depois de quase 20 anos bem e sem nenhum sintoma, parei de praticar esportes. Infartei novamente em 1990. Mesmo voltando a ter controle da alimentação, tive outro infarto em 1993 -quando precisei fazer uma cirurgia de ponte de safena. O último aconteceu em 1998.
Depois de sobreviver a quatro infartos, meu coração ficou enfraquecido. Tive uma crise de arritmia cardíaca e cheguei a ter 188 batimentos por minuto. Fui para o hospital e os médicos conseguiram reverter os meus batimentos para 60 por minuto.
Depois disso, meu médico disse que eu precisaria implantar um marca-passo. Na época, o aparelho custou cerca de R$ 52 mil, cobertos pelo meu plano de saúde. Após a implantação do aparelho, nunca mais tive nenhum problema.
Mesmo assim faço exames complexos a cada seis meses. No último, constatamos que eu precisaria trocar a bateria do meu marca-passo. Como o meu caso é grave e existe esse aparelho novo e mais completo disponível, os médicos decidiram trocar o marca-passo antigo pelo novo. Sei que custa uns R$ 90 mil, mas o plano de saúde vai cobrir. Se eu não usar esse equipamento, sei que posso morrer a qualquer momento.


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