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Chegam a 3 os mortos por bala perdida na última semana no Rio de Janeiro
COLABORAÇÃO PARA FOLHA, DO RIO
Um homem morreu e cinco
pessoas ficaram feridas ontem
numa tentativa de assalto em
Gramacho, Duque de Caxias,
Baixada Fluminense.
Luiz Cláudio Nascimento
Sousa, 26, foi morto após ter sido atingido por tiros na cabeça
dentro de um ônibus da viação
Santo Antônio, que passava
próximo de um tiroteio.
A menina Fabiana Marcelo
Rodrigues, 7, que estava dentro
do ônibus, foi atingida nas axilas por estilhaços. Ela não corre
risco de morte.
Segundo a Polícia Militar, os
tiros foram disparados por traficantes da favela do Sapinho
que tentaram assaltar um motoqueiro. Ele fugiu ao ser abordado, mas acabou sendo ferido.
Com Sousa, chega a três o número de mortos por balas perdidas na última semana. Vanessa Calixto dos Santos, 24, atingida na sexta-feira, morreu ontem no hospital Lourenço Jorge, na Barra, zona oeste.
O estado de saúde da empregada doméstica era muito grave. Ela tinha quatro filhos e foi
atingida quando ia buscar o caçula, de dois anos, na escola e ficou em meio a um confronto
entre policiais e traficantes, na
Cidade de Deus.
Roni de Brito Teixeira, 39,
morador da favela da Grota, no
complexo do Alemão, foi atingido por uma bala perdida, anteontem, numa troca de tiros
entre PMs e traficantes -em
que um suposto criminoso
morreu. Teixeira levou um tiro
nas nádegas quando descia do
ônibus, na Penha, na zona norte, e foi levado ao hospital. Ele
não corre risco de morte.
No mesmo complexo do Alemão, outras quatro pessoas foram atingidas por balas perdidas na última terça.
Depois da morte da menina
Alana Ezequiel, 12, na semana
passada, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou a
criação de um banco de dados
para contabilizar as vítimas de
balas perdidas no estado.
PM
O policial militar Douglas de
Oliveira Carneiro, 35, foi morto
na madrugada de ontem ao sair
de um baile funk, em São Gonçalo (a 25 km do Rio). O cabo é o
sexto policial morto no Rio desde a última quinta -três em
serviço, três à paisana.
De acordo com testemunhas,
Carneiro foi cercado e executado por um grupo numa rua próxima ao local do baile, às 4h.
(MALU TOLEDO)
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