São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Zelador diz que INSS errou ao mandá-lo voltar ao trabalho

DA REPORTAGEM LOCAL

O zelador Paulo Afonso Nonato dos Santos pede ajuda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ele conta que, há cinco anos, sofreu um acidente de trabalho no prédio onde trabalha e quebrou o fêmur, as duas pernas e pés, mas que, mesmo assim, foi liberado para o trabalho pelo INSS.
"Fiquei com seqüelas que não me permitem mais agachar, uma perna ficou maior que a outra e sinto dores terríveis. Tenho que tomar remédios todos os dias, fazer fisioterapia e meu médico disse que terei que operar para o quadro não se agravar."
Paulo Afonso afirma que, apesar da liberação do INSS, seu empregador não o aceita de volta. "Não sei mais o que fazer, pois, desde setembro, não estou recebendo nem salário nem ajuda do INSS e não tenho como pagar as contas."
Ele afirma ainda que enfrenta sempre grandes filas no posto do INSS do Glicério (região central de São Paulo). "Estou com sérias dificuldades financeiras e preciso de ajuda. Contribuí tantos anos e acho que deveria ter um pouco mais de respeito."

Resposta: O INSS disse que quem solicita um benefício por incapacidade deve passar pela perícia médica. Nos dias 4 e 21 de setembro de 2007, o segurado teve outros dois pedidos de prorrogação indeferidos pela perícia médica do INSS, por não ter sido reconhecida sua incapacidade para o trabalho. Além disso, ele solicitou novo pedido de benefício, que também foi indeferido pelo mesmo motivo.


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