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Zelador diz que INSS errou ao mandá-lo voltar ao trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL
O zelador Paulo Afonso Nonato dos Santos pede ajuda do
INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social). Ele conta que,
há cinco anos, sofreu um acidente de trabalho no prédio
onde trabalha e quebrou o fêmur, as duas pernas e pés, mas
que, mesmo assim, foi liberado para o trabalho pelo INSS.
"Fiquei com seqüelas que
não me permitem mais agachar, uma perna ficou maior
que a outra e sinto dores terríveis. Tenho que tomar remédios todos os dias, fazer fisioterapia e meu médico disse
que terei que operar para o
quadro não se agravar."
Paulo Afonso afirma que,
apesar da liberação do INSS,
seu empregador não o aceita
de volta. "Não sei mais o que
fazer, pois, desde setembro,
não estou recebendo nem salário nem ajuda do INSS e não
tenho como pagar as contas."
Ele afirma ainda que enfrenta sempre grandes filas
no posto do INSS do Glicério
(região central de São Paulo).
"Estou com sérias dificuldades financeiras e preciso de
ajuda. Contribuí tantos anos e
acho que deveria ter um pouco mais de respeito."
Resposta: O INSS disse que quem solicita um benefício por incapacidade deve passar pela perícia médica. Nos dias 4 e 21 de setembro de 2007, o segurado teve outros dois pedidos de prorrogação indeferidos pela perícia médica do INSS, por não ter sido
reconhecida sua incapacidade para o trabalho. Além disso, ele
solicitou novo pedido de benefício, que também foi indeferido
pelo mesmo motivo.
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