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Rebeliões em Osasco e Ribeirão Preto deixam 1 morto e 7 feridos
Em Osasco, quatro presos ficaram feridos e precisaram ser levados ao hospital; a Tropa de Choque invadiu o local
Em Ribeirão Preto, um preso foi morto e três se feriram em motim iniciado depois de tentativa de fuga; ação foi controlada à noite
DO "AGORA"
Um detento morreu e outros
sete ficaram feridos em duas
rebeliões em CDPs (Centros de
Detenção Provisórias) no Estado de São Paulo.
A morte ocorreu em Ribeirão
Preto (interior de SP), durante
o motim dos presos do CDP localizado no km 33 da rodovia
Abrão Assed. Segundo a Comissão de Direitos Humanos da
OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil), outros dois detentos estavam feridos a tiros e um a facadas. A Polícia Militar não havia chegado a entrar nas celas
-foram os próprios presos os
autores das agressões, segundo
a comissão da OAB.
A rebelião foi controlada às
22h30, com a entrada da PM. O
motim começou quando um
funcionário foi feito refém. A
unidade foi feita para 525 detentos, mas abriga mais de mil.
Em Osasco (Grande SP), os
2.200 detentos do CDP 1, localizado no km 20 da rodovia Raposo Tavares, rebelaram-se por
volta das 15h.
O motim teria começado
após uma tentativa frustrada
de fuga. Durante o protesto, os
presos destruíram grades e incendiaram colchões, segundo
um funcionário da cadeia.
Não foram divulgados dados
sobre a existência de reféns. A
PM foi chamada para isolar o
CDP. Ao longo da tarde, em situações que não foram esclarecidas, quatro presos ficaram feridos e levados ao Hospital Regional de Osasco. Até a noite de
ontem não havia informações
sobre o estado de saúde deles.
Às 19h30, após quase cinco
horas de motim, cerca de 60
homens da Tropa de Choque da
PM entraram na cadeia para
obrigar os detentos a retornarem às celas. Foram disparados
muitos tiros, mas, até o fechamento desta edição, não havia
informações sobre pessoas feridas ou mortas.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do
Estado de São Paulo, não houve
rebelião, mas sim "um ato de
indisciplina no interior de uma
das alas do CDP 1 de Osasco".
Embora o motim ainda estivesse em andamento, a pasta
informou que "a situação foi rapidamente contornada pelo
corpo funcional".
Em Ribeirão, a SAP disse que
desconhecia os motivos do motim e que iria investigar o fato
de dois distúrbios terem ocorrido em um dia.
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