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Fundação Santillana inaugura sede no país
Entidade, que desenvolve projetos educacionais, tem entre os membros os ex-presidentes FHC e José Sarney
DA REPORTAGEM LOCAL
A Fundação Santillana, do
grupo editorial espanhol de
mesmo nome, oficializou ontem, em evento em São Paulo, o
lançamento de sua sede no Brasil. A cerimônia marcou também a formação do conselho
consultivo, que tem entre seus
membros os ex-presidentes
Fernando Henrique Cardoso e
José Sarney, o senador Cristovam Buarque (PDT), o deputado Paulo Renato Souza (PSDB)
e a escritora Nélida Piñon.
A fundação, voltada principalmente ao desenvolvimento
de projetos educacionais, é o
braço cultural do Grupo Santillana, que controla editoras como a Objetiva e a Moderna.
Uma das principais iniciativas da fundação é o Congresso
Internacional de Educação.
Com a sexta edição neste ano e
apoio da OEI (Organização dos
Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a
Cultura) e da Unesco, o evento
discute educação e literatura.
As letras também são foco do
Prêmio VivaLeitura, que tem
neste ano sua terceira edição.
Bibliotecas, escolas, organizações e pessoas físicas concorrem com experiências de incentivo à leitura. Já o projeto
Escolas de Valor cria exposições fotográficas itinerantes e
narrativas sobre escolas.
"A educação é a via mais firme para avançar no desenvolvimento de pessoas", afirmou Ignacio Polanco, presidente da
fundação e do Grupo Prisa, que
detém o Grupo Santillana. Sua
opinião é compartilhada por
Nélida Piñon: "Abrem-se nas linhas as páginas do mundo."
Para Mônica Messenberg,
responsável pela fundação no
Brasil, estabelecer presença definitiva no país permite consolidar trabalhos que já são desenvolvidos desde 2002, quando o órgão passou a ser representado no Brasil. "A sede no
país contribui para a difusão da
educação na América Latina."
Estiveram na cerimônia o
ministro da Justiça, Tarso Genro, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o ex-secretário da Educação Gabriel
Chalita, a presidente do Faça
Parte, do MAM (Museu de Arte
Moderna) e do Instituto Itaú
Cultural, Milú Vilela, e os escritores Carlos Heitor Cony, Lygia
Fagundes Telles e Marcelo Rubens Paiva.
(MARIANA BARROS)
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