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Estamos saindo da Idade da Pedra, afirma secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário de Estado da
Saúde, Luiz Roberto Barradas
Barata, afirma que as críticas
feitas à terceirização dos laboratórios são "ideológicas".
Ele afirma que decidiu pelo
processo -que atinge 38 hospitais e se iniciou nos últimos seis
meses- porque, entre outros
motivos, os funcionários se
queixavam que os laboratórios
estaduais não funcionavam.
"Quem mais me critica hoje
no Emílio Ribas dizia antes que
o laboratório do hospital não
funcionava. Sabe quantos funcionários havia? Noventa pessoas. Sabe quantos o meu parceiro [terceirizado] vai precisar
para fazer todos os exames?
Dez. O custo do exame também
vai cair de R$ 5 para R$ 2", diz.
Sobre a qualidade, Barata
alega que todos os laboratórios
contratados têm ISO 9000 e
garantia de qualidade dada por
institutos de certificações.
Para o secretário, as críticas
em relação à terceirização do
laboratório do Emílio Ribas são
injustas. "Dizem que é um laboratório especializado, que faz
isolamento de vírus e bactérias
para enfrentar as epidemias.
Quem faz isso é o Adolfo Lutz".
Barradas garante que não há
demora nos resultados dos exames feitos pelos terceirizados.
"Agora, colhe-se o exame pela
manhã e às 14h ou, no máximo,
no dia seguinte, o resultado já
está disponível na internet."
O secretário diz ainda que os
laboratórios terceirizados conseguem dar um histórico de todos os exames dos pacientes.
O próximo passo, segundo
Barradas, é que o médico acesse pelo computador os exames
feitos em toda a rede estadual.
"Estou saindo da Idade da Pedra Lascada para a era do computador." Segundo ele, só vão
permanecer nos hospitais estaduais os laboratórios que fazem
exames de urgência.
(CC)
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