São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008

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Estamos saindo da Idade da Pedra, afirma secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, afirma que as críticas feitas à terceirização dos laboratórios são "ideológicas".
Ele afirma que decidiu pelo processo -que atinge 38 hospitais e se iniciou nos últimos seis meses- porque, entre outros motivos, os funcionários se queixavam que os laboratórios estaduais não funcionavam.
"Quem mais me critica hoje no Emílio Ribas dizia antes que o laboratório do hospital não funcionava. Sabe quantos funcionários havia? Noventa pessoas. Sabe quantos o meu parceiro [terceirizado] vai precisar para fazer todos os exames? Dez. O custo do exame também vai cair de R$ 5 para R$ 2", diz.
Sobre a qualidade, Barata alega que todos os laboratórios contratados têm ISO 9000 e garantia de qualidade dada por institutos de certificações.
Para o secretário, as críticas em relação à terceirização do laboratório do Emílio Ribas são injustas. "Dizem que é um laboratório especializado, que faz isolamento de vírus e bactérias para enfrentar as epidemias. Quem faz isso é o Adolfo Lutz".
Barradas garante que não há demora nos resultados dos exames feitos pelos terceirizados. "Agora, colhe-se o exame pela manhã e às 14h ou, no máximo, no dia seguinte, o resultado já está disponível na internet."
O secretário diz ainda que os laboratórios terceirizados conseguem dar um histórico de todos os exames dos pacientes.
O próximo passo, segundo Barradas, é que o médico acesse pelo computador os exames feitos em toda a rede estadual. "Estou saindo da Idade da Pedra Lascada para a era do computador." Segundo ele, só vão permanecer nos hospitais estaduais os laboratórios que fazem exames de urgência. (CC)


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