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Desfecho de caso traz alívio a família de vítima
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM GOIÂNIA
A família de Diego Alves Rodrigues, 13, o primeiro garoto a
desaparecer do setor Estrela
D'Alva, em 30 de dezembro do
ano passado, ainda mantinha
esperanças de encontrá-lo vivo.
As investigações do caso, porém, nunca levantaram informações concretas para isso.
"Estamos mais aliviados por
saber o que realmente aconteceu, mas tristes por descobrir
que eles não estão vivos", disse
a dona de casa Gláucia Gomes
de Sousa, 26, irmã do garoto.
Ela contou que a família
acreditava na hipótese de que o
irmão e os outros cinco desaparecidos estivessem em alguma
fazenda, vítimas de trabalho escravo ou algo similar.
"Foi um choque ver pela televisão a notícia de que os corpos
tinham sido encontrados", afirmou ela.
Familiares das vítimas foram
para o IML (Instituto Médico
Legal) de Luziânia no início da
tarde de ontem, após o término
da retirada dos corpos da área
que havia sido apontada pelo
pedreiro Admar de Jesus, que
confessou ter estuprado e assassinado os garotos.
Os parentes já começaram a
fornecer informações para que
sejam feitos exames que podem
ajudar na identificação dos corpos dos garotos.
Protestos
As mães dos seis jovens desaparecidos chegaram a organizar protestos em Goiânia e em
Brasília para que as investigações avançassem e para que tivessem informações sobre o
paradeiro dos filhos, o que resultou na entrada da Polícia Federal no caso.
A Polícia Federal auxiliou a
Polícia Civil de Goiás nas investigações.
A primeira hipótese cogitada
pela polícia foi a de trabalho escravo, já que outros jovens da
cidade relataram abordagens
de uma pessoa interessada em
trabalhos braçais.
Depois, a polícia chegou a
suspeitar de dois irmãos que
haviam sido acusados de crimes sexuais praticados em Niquelândia, no norte de Goiás,
mas nada ficou provado.
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