São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2010

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Desfecho de caso traz alívio a família de vítima

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

A família de Diego Alves Rodrigues, 13, o primeiro garoto a desaparecer do setor Estrela D'Alva, em 30 de dezembro do ano passado, ainda mantinha esperanças de encontrá-lo vivo. As investigações do caso, porém, nunca levantaram informações concretas para isso.
"Estamos mais aliviados por saber o que realmente aconteceu, mas tristes por descobrir que eles não estão vivos", disse a dona de casa Gláucia Gomes de Sousa, 26, irmã do garoto.
Ela contou que a família acreditava na hipótese de que o irmão e os outros cinco desaparecidos estivessem em alguma fazenda, vítimas de trabalho escravo ou algo similar.
"Foi um choque ver pela televisão a notícia de que os corpos tinham sido encontrados", afirmou ela.
Familiares das vítimas foram para o IML (Instituto Médico Legal) de Luziânia no início da tarde de ontem, após o término da retirada dos corpos da área que havia sido apontada pelo pedreiro Admar de Jesus, que confessou ter estuprado e assassinado os garotos.
Os parentes já começaram a fornecer informações para que sejam feitos exames que podem ajudar na identificação dos corpos dos garotos.

Protestos
As mães dos seis jovens desaparecidos chegaram a organizar protestos em Goiânia e em Brasília para que as investigações avançassem e para que tivessem informações sobre o paradeiro dos filhos, o que resultou na entrada da Polícia Federal no caso.
A Polícia Federal auxiliou a Polícia Civil de Goiás nas investigações.
A primeira hipótese cogitada pela polícia foi a de trabalho escravo, já que outros jovens da cidade relataram abordagens de uma pessoa interessada em trabalhos braçais.
Depois, a polícia chegou a suspeitar de dois irmãos que haviam sido acusados de crimes sexuais praticados em Niquelândia, no norte de Goiás, mas nada ficou provado.


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