DO "AGORA"

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) afirma que fará campanha de conscientização para evitar que as pessoas façam novos buracos nos muros.
A companhia diz que, "até as pessoas entenderem que não adianta abrir buraco, a nossa manutenção estará atenta".
Sobre o problema no Jaraguá (zona norte de São Paulo), onde a obra está inacabada em três ruas, a CPTM disse que o deslizamento de um talude (terreno inclinado) na região da rua Francisco da Cunha Menezes foi a causa do não-cumprimento do cronograma na linha 7-rubi (Luz/Jundiaí).
Já na estrada Galvão Bueno Trigueirinho, a CPTM instalará um portão metálico. O órgão afirma que colocou tapumes, que foram furtados. Segundo a companhia, pirulitos de concreto que vedam dois trechos da rua Zuma de Sá Fernandes foram derrubados e o local será fechado de novo.
A CPTM disse que aumentará o muro e colocará barreira de trilhos de ferro para impedir o acesso dos moradores da favela do Piqueri à linha 7-rubi.
O órgão afirmou que uma "inclinação acentuada" e um rio ao lado da rua Aquariquara impedem o acesso à linha e dispensam muro. A CPTM diz que segurança e maquinistas ajudam na patrulha dos muros.
Duas semanas antes de deixar o governo de São Paulo, o governador José Serra (PSDB) defendeu as obras, "que quase não se vê". "Pusemos R$ 100 milhões do Tesouro. Dava para fazer muita coisa visível, que pudesse render mais votos, muito "frufru" eleitoral". Nós, não. Investimos nesses muros. Isso é mais segurança, menos feiura, mais cuidado", disse.


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