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Ataques no litoral de SP matam um e ferem seis
Tiros ocorreram em menos de 2 horas;
policiais suspeitam de elo entre crimes
Testemunhas dizem que
disparos partiram de
"carro escuro'; maioria
das vítimas não tinha
passagem pela polícia
FERNANDO GALLO
DE SANTOS
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
Uma pessoa morreu e seis
ficaram feridas em quatro
ataques num intervalo de
menos de duas horas na Baixada Santista, em São Paulo.
Policiais suspeitam que os
disparos tenham sido feitos
pelo mesmo atirador, um homem dirigindo um carro escuro. Algumas testemunhas,
no entanto, relataram ter visto dois homens no veículo.
Três ataques ocorreram
em Santos e um em São Vicente, entre 2h20 e 4h do domingo. Cinco vítimas não
têm antecedentes criminais.
Oficialmente, a polícia diz
ainda não ser possível relacionar os ataques. "Não temos nenhum fato que indique um elo entre eles e não
podemos dizer que são atentados", disse o delegado-assistente da seccional de Santos, Antonio Sérgio Messias.
Testemunhas disseram
que o modo de atuação do
criminoso nos quatro casos
foi semelhante: os tiros foram disparados de dentro do
carro, em direção a pessoas
que caminhavam na rua.
A polícia disse ainda não
saber se o tipo de arma usada
nos quatro ataques era o
mesmo. Segundo a PM, em
um dos locais foram encontrados fragmentos de projéteis de pistolas .380 e .40.
Apesar disso, o delegado
Messias acha que os relatos,
por exemplo, sobre o mesmo
carro escuro podem ser coincidências. "As testemunhas,
na hora, se fixam no que
acontece com a vítima. Depois veem outros detalhes."
A Folha apurou que policiais que investigam o crime
acreditam que os casos possam ter ligação com a morte
de um traficante conhecido
como Zé Arzul, na sexta-feira, em Praia Grande. Há suspeitas de que ele integrasse a
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Uma possível ligação com
um ataque sofrido por três
policiais militares em Guarujá, no dia 1º deste mês, também é investigado.
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