São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2011

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Ataques no litoral de SP matam um e ferem seis

Tiros ocorreram em menos de 2 horas; policiais suspeitam de elo entre crimes

Testemunhas dizem que disparos partiram de "carro escuro'; maioria das vítimas não tinha passagem pela polícia

FERNANDO GALLO
DE SANTOS

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas em quatro ataques num intervalo de menos de duas horas na Baixada Santista, em São Paulo.
Policiais suspeitam que os disparos tenham sido feitos pelo mesmo atirador, um homem dirigindo um carro escuro. Algumas testemunhas, no entanto, relataram ter visto dois homens no veículo.
Três ataques ocorreram em Santos e um em São Vicente, entre 2h20 e 4h do domingo. Cinco vítimas não têm antecedentes criminais.
Oficialmente, a polícia diz ainda não ser possível relacionar os ataques. "Não temos nenhum fato que indique um elo entre eles e não podemos dizer que são atentados", disse o delegado-assistente da seccional de Santos, Antonio Sérgio Messias.
Testemunhas disseram que o modo de atuação do criminoso nos quatro casos foi semelhante: os tiros foram disparados de dentro do carro, em direção a pessoas que caminhavam na rua.
A polícia disse ainda não saber se o tipo de arma usada nos quatro ataques era o mesmo. Segundo a PM, em um dos locais foram encontrados fragmentos de projéteis de pistolas .380 e .40.
Apesar disso, o delegado Messias acha que os relatos, por exemplo, sobre o mesmo carro escuro podem ser coincidências. "As testemunhas, na hora, se fixam no que acontece com a vítima. Depois veem outros detalhes."
A Folha apurou que policiais que investigam o crime acreditam que os casos possam ter ligação com a morte de um traficante conhecido como Zé Arzul, na sexta-feira, em Praia Grande. Há suspeitas de que ele integrasse a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Uma possível ligação com um ataque sofrido por três policiais militares em Guarujá, no dia 1º deste mês, também é investigado.


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