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Faltam fiscais
na vigilância,
diz especialista
DA SUCURSAL DO RIO
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Ricardo Rosenfeld, afirmou
que, devido à falta de funcionários, a Vigilância Sanitária
do Rio de Janeiro não realiza
uma fiscalização eficiente
nos laboratórios e nos hospitais que fazem a manipulação e o uso da nutrição
parenteral.
"Não tem gente suficiente
e não existe uma política de
acompanhamento regular
dos casos", declarou.
De acordo com Rosenfeld,
as falhas na fiscalização podem explicar o fato de já terem ocorrido problemas de
contaminação da nutrição
parenteral dos únicos três laboratórios localizados no
Rio -Pronep, Nutriente e
Ganutre.
Ele disse ser muito difícil
determinar se a piora ou a
morte de um paciente que
precisa de nutrição parenteral é provocada pelo próprio
soro ou por uma infecção
pré-existente.
Rosenfeld afirmou que a
contaminação pode ocorrer
dentro da indústria que fornece o insumo ao laboratório, durante o processo de
manipulação do produto ou
no próprio hospital.
A nutrição paranteral é
uma fórmula de manipulação feita sob medida para cada paciente. Segundo Rosenfeld, a solução é composta por aminoácidos, gordura, carboidratos e componentes químicos como zinco, cobre e manganês.
A diretora do Centro de
Vigilância Sanitária do governo estadual, Maria de
Lourdes Moura, disse que a
fiscalização que tem sido feita no Rio é rigorosa e que, toda vez que ocorre uma suspeita, o órgão toma as medidas necessárias em menos
de 24 horas.
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