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SAÚDE
Governo diz que atendimento foi afetado em 12 dos 60 hospitais do Estado; em Ribeirão Preto, doações de sangue caíram pela metade
Greve chega ao segundo dia sem acordos
DA REPORTAGEM LOCAL
FREE-LANCE PARA FOLHA RIBEIRÃO
A greve da saúde no Estado de
São Paulo chega ao segundo dia
sem perspectiva de acordo. Também não há consenso nos números do movimento.
Segundo o Sindsaúde, que reúne trabalhadores estaduais, 18
hospitais "estão em greve" na capital e sete no interior, além de oito unidades e dezenas de postos.
A Secretaria de Estado da Saúde
informou que, em 12 dos 60 hospitais do Estado, o atendimento
está parcialmente suspenso. Outras cinco unidades, ainda segundo a secretaria, "também estão
com atendimento prejudicado".
Segundo o governo, a "possibilidade de aumento só será analisada no fim do mês", por conta da
Lei de Responsabilidade Fiscal. A
folha de salário já estaria comprometendo 48,1% da receita.
O Sindsaúde faz protesto no dia
14 de maio, diante da secretaria, e
assembléia geral no dia 21. Na sexta-feira, o comando da greve se
reúne com os médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo para
avaliar a possibilidade de greve.
Os servidores em greve também
devem organizar uma coleta de
agasalhos e serão convidados a
doar sangue para compensar a
queda nas doações do Hospital
das Clínicas de Ribeirão Preto.
Nesse hospital, o volume de doações diárias caiu de 100 para 50.
Os servidores do hemocentro, o
principal da cidade, também aderiram à greve ontem.
Hospitais de São Paulo, especialmente o Hospital das Clínicas,
que tendem a receber mais pacientes com o aumento da greve,
atenderão emergências, internados, consultas e procedimentos
que os médicos considerarem
inadiáveis.
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