São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2004

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VIOLÊNCIA

Empresa tem 3 endereços falsos; acusado de matar jovem continua foragido

PF não encontra firma de vigilância

DO "AGORA"

A partir de endereços que constavam em contratos da Itaim Vigilância e seus clientes, a Polícia Federal realizou ontem blitze em três endereços da capital e da Grande São Paulo e constatou que em nenhum deles funcionava a sede da Itaim -empresa que empregava o vigia Carlos Oliveira Souza, 25, acusado de ter matado com cinco tiros o estudante Guilherme Mendes de Almeida, 15.
No primeiro endereço visitado, no Jabaquara (zona sul), fica a residência do dono da empresa, o ex-PM Marcos Lenehrt de Oliveira, 40. Ele não estava no local.
No segundo endereço, em Cotia (Grande SP), existe apenas uma casa em construção. No terceiro, também no Jabaquara, havia uma casa com placa de "aluga-se" e ninguém foi encontrado.
A PF pretende notificar Lenehrt para que a Itaim encerre imediatamente as atividades de segurança. Se a determinação não for atendida, ele poderá ser condenado de três meses a dois anos de prisão por desobediência.
Empregado da Itaim, o vigia está foragido desde sexta-feira, 7 de maio, quando foi acusado de assassinar o adolescente no Alto de Pinheiros (zona oeste).
O dono da empresa diz que sua firma faz monitoramente de alarmes e não serviços de vigilância. Moradores do bairro, que não se identificaram, afirmaram que pagavam R$ 100 mensais a Itaim pela vigilância armada nas imediações de suas casas. Por lei, no entanto, a atividade é irregular. A ronda armada não é permitida em vias públicas.


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