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VIOLÊNCIA
Empresa tem 3 endereços falsos; acusado de matar jovem continua foragido
PF não encontra firma de vigilância
DO "AGORA"
A partir de endereços que constavam em contratos da Itaim Vigilância e seus clientes, a Polícia
Federal realizou ontem blitze em
três endereços da capital e da
Grande São Paulo e constatou que
em nenhum deles funcionava a
sede da Itaim -empresa que empregava o vigia Carlos Oliveira
Souza, 25, acusado de ter matado
com cinco tiros o estudante Guilherme Mendes de Almeida, 15.
No primeiro endereço visitado,
no Jabaquara (zona sul), fica a residência do dono da empresa, o
ex-PM Marcos Lenehrt de Oliveira, 40. Ele não estava no local.
No segundo endereço, em Cotia
(Grande SP), existe apenas uma
casa em construção. No terceiro,
também no Jabaquara, havia uma
casa com placa de "aluga-se" e
ninguém foi encontrado.
A PF pretende notificar Lenehrt
para que a Itaim encerre imediatamente as atividades de segurança. Se a determinação não for
atendida, ele poderá ser condenado de três meses a dois anos de
prisão por desobediência.
Empregado da Itaim, o vigia está foragido desde sexta-feira, 7 de
maio, quando foi acusado de assassinar o adolescente no Alto de
Pinheiros (zona oeste).
O dono da empresa diz que sua
firma faz monitoramente de alarmes e não serviços de vigilância.
Moradores do bairro, que não se
identificaram, afirmaram que pagavam R$ 100 mensais a Itaim pela vigilância armada nas imediações de suas casas. Por lei, no entanto, a atividade é irregular. A
ronda armada não é permitida
em vias públicas.
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