São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2010

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Museu do Jardim Botânico será expandido

Prédio criado por dois arquitetos mineiros deverá ser inaugurado em 2012, durante conferência Rio+20

BRUNA FANTTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Um prédio moderno, com flexibilidade para receber vários tipos de exposição e que respeita a história do lugar e a natureza.
Assim o arquiteto Bruno Santa Cecilia, 32, definiu seu projeto arquitetônico, vencedor do concurso promovido pelo IAB (Instituto dos Advogados do Brasil) para a expansão do Museu do Meio Ambiente no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro.
O projeto foi desenvolvido por ele e por seu sócio André Luiz de Oliveira, 36, e se propõe a seguir os conceitos da arquitetura sustentável, uma exigência do edital.
Um dos prédios terá uma parte fechada, com salas multimídia, e outra aberta, para que os visitantes tenham mais contato com a variedade de plantas do local.
"Achei fantástica a solução de instalar a escada interna lateralmente, apoiada em uma parede de vidro. Assim, as pessoas terão contato com a essência do Jardim, ao mesmo tempo em que observam o museu", diz o presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira.
Segundo Vieira, a obra vem sendo planejada desde 2008, quando a instituição comemorou 200 anos.
"Na época, com recursos do BNDES e da Petrobras, reformamos um antigo casarão que existia desde quando o jardim foi aberto pela família imperial e construímos o museu. Agora, vamos ampliá-lo, mas ainda estamos captando recursos", afirmou, sem revelar o valor que precisará para que o projeto possa sair do papel.

Exposições e acervo
O Museu do Meio Ambiente já existente abriga exposições rotativas, além de uma biblioteca para estudos de pesquisas científicas.
Já as novas dependências, criadas com a ampliação, terão um acervo permanente e um auditório. No total, serão 1.400 m2 de área construída.
A próxima exposição do museu acontecerá em outubro e terá como tema a biodiversidade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com a Conferência Anual da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas, que será realizada no Japão.
A previsão é que o novo prédio do museu fique pronto em junho de 2012.
Ele deverá ser aberto com uma exposição cujo tema ainda não está definido, mas que terá relação com a "Rio+20"-conferência promovida pela ONU para debater e relembrar os tratados feitos na Eco-92, 20 anos depois.


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