Reportagem não teve acesso aos suspeitos; PM informou, em nota, que cumpriu mandado de prisão preventiva

DE SÃO PAULO

A Folha não conseguiu localizar os advogados dos soldados Valdez Gonçalves dos Santos e Pascoal dos Santos Lima e do segurança Wellington de Carvalho Franco.
Os dois PMs estão no Presídio Militar Romão Gomes, no Jardim Tremembé (zona norte). Já o segurança Franco está no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste). A reportagem não teve acesso a eles
O Comando Geral da PM foi procurado ontem para comentar o suposto surgimento de milícia no Estado, mas não se manifestou.
"Tudo o que tinha que falar, sobre todos os casos, a PM já se pronunciou", disse a tenente Cibele Marsolla, do setor de Comunicação Social.
Disse que uma nota oficial sobre a prisão de Pascoal seria a única posição da corporação à Folha ontem.
"A Corregedoria da Polícia Militar cumpriu, na noite de ontem [anteontem], o mandado de prisão preventiva do policial Pascoal dos Santos Lima, que já está no Presídio Militar Romão Gomes", diz.
No pedido à PM, a reportagem solicitou entrevistas com comandante geral da PM, Álvaro Batista Camilo; o corregedor, Admir Gervásio Moreira; e o comandante da zona norte, Antônio Marin -todos são coronéis.
À Folha, logo após assumir o cargo no mês passado, o coronel Gervásio disse que notícias sobre PMs em época eleitoral fazem parte de plano de setores que querem acabar com a corporação.
Por outro lado, disse que os casos confirmados são condutas individuais.
"São casos pontuais. É conduta individual do ser humano. Não é conduta institucional", afirmou.
"São pessoas com problemas graves, que não têm nenhum compromisso em seguir a norma institucional, que é legal e humanista. Adotaram na vida pessoal essa conduta. Nada têm a ver com a instituição", disse ele.
A Secretaria da Segurança Pública também foi procurada. A Folha informou parte do teor da reportagem e disse que a PM não tinha indicado um representante para comentar o tema. (AC, RP e AB)


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