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AR URBANO
Ozônio é o maior interesse
Equipamento mede poluição em detalhe
DA REPORTAGEM LOCAL
Utilizando luz infravermelha,
um aparelho mede a poluição do
ar em São Paulo, numa região de
tráfego intenso da cidade: entre a
avenida Doutor Arnaldo e a rua
Teodoro Sampaio (zona oeste). O
equipamento controla, em tempo
real, quantidade e concentração
de mais de dez tipos de poluentes
desde junho deste ano.
"O projeto faz parte do Gurme
[Global Urban Research Meteorology and Environment], que
pesquisa as mudanças climáticas
em megacidades", diz o químico
ambiental Pedro Oyola, professor
da Faculdade de Saúde Pública da
USP (Universidade de São Paulo).
Megacidades são as que têm mais
de 10 milhões de habitantes -São
Paulo tem 10,8 milhões.
Oyola afirma que o interesse
maior é na medição do ozônio.
Sabe-se que é um gás tóxico, mas
a poluição causada por esse gás
ainda é pouco conhecida.
De acordo com a Cetesb, o excesso de ozônio agrava doenças
respiratórias e provoca irritação
nos olhos, nariz e garganta, envelhecimento precoce da pele, náusea, dor de cabeça, tosse, fadiga e
diminuição da resistência a infecções.
(AFRA BALAZINA)
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