São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2005

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AR URBANO

Ozônio é o maior interesse

Equipamento mede poluição em detalhe

DA REPORTAGEM LOCAL

Utilizando luz infravermelha, um aparelho mede a poluição do ar em São Paulo, numa região de tráfego intenso da cidade: entre a avenida Doutor Arnaldo e a rua Teodoro Sampaio (zona oeste). O equipamento controla, em tempo real, quantidade e concentração de mais de dez tipos de poluentes desde junho deste ano.
"O projeto faz parte do Gurme [Global Urban Research Meteorology and Environment], que pesquisa as mudanças climáticas em megacidades", diz o químico ambiental Pedro Oyola, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). Megacidades são as que têm mais de 10 milhões de habitantes -São Paulo tem 10,8 milhões.
Oyola afirma que o interesse maior é na medição do ozônio. Sabe-se que é um gás tóxico, mas a poluição causada por esse gás ainda é pouco conhecida.
De acordo com a Cetesb, o excesso de ozônio agrava doenças respiratórias e provoca irritação nos olhos, nariz e garganta, envelhecimento precoce da pele, náusea, dor de cabeça, tosse, fadiga e diminuição da resistência a infecções. (AFRA BALAZINA)


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