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outro lado
Empresa nega discriminação religiosa e diz que vendedora não era funcionária
DA REPORTAGEM LOCAL
A empresa GMReis, fábrica
de implantes para a área
de ortopedia e traumatologia,
especializada em linhas de
produtos para cirurgia de coluna, nega ter havido discriminação religiosa contra Alexandra
Magalhães Caseiro Hassanein,
que entrou com reclamação
trabalhista na Justiça.
Para a advogada Eliana Restani Lenço, designada pela empresa para falar sobre o caso,
"nunca houve nenhum tipo de
vínculo empregatício nem discriminação religiosa".
"A empresa não pratica esse
tipo de ato. É só verificar a diversidade de pessoas que trabalham conosco, todas muito
bem selecionadas do ponto de
vista de preparo, não em razão
de opções pessoais de vida",
afirma Lenço.
Brincadeiras
Segundo a advogada, "não
ocorreu nenhum dano moral".
"O que houve, com certeza,
com relação aos colegas de trabalho, eram brincadeiras que
ocorrem em ambiente de trabalho, é normal."
A GMReis informa que durante os três anos que Alexandra trabalhou como colaboradora da empresa "nunca se dirigiu a ninguém da empresa, nem
da diretoria, para reclamar de
qualquer tipo de perseguição
moral ou religiosa".
"Em nosso quadro de colaboradores e empregados, há pessoas de diversas etnias, de diversas opções sexuais, de diversas opções religiosas. Nunca
nenhuma delas recebeu qualquer restrição por esse tipo de
opção", afirma a advogada.
"Não fazemos seleção de parceiros comerciais nem de empregados com a observação de
que religião eles professam",
completa Lenço.
Segundo a advogada, a empresa vai recorrer da decisão à
segunda instância.
"Vamos recorrer, sim. Ela
alega ser empregada. Trouxemos aos autos diversas provas
que o juiz não considerou e que
vamos levar à segunda instância para apreciação", diz.
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