São Paulo, sábado, 12 de julho de 2008

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outro lado

Empresa nega discriminação religiosa e diz que vendedora não era funcionária

DA REPORTAGEM LOCAL

A empresa GMReis, fábrica de implantes para a área de ortopedia e traumatologia, especializada em linhas de produtos para cirurgia de coluna, nega ter havido discriminação religiosa contra Alexandra Magalhães Caseiro Hassanein, que entrou com reclamação trabalhista na Justiça.
Para a advogada Eliana Restani Lenço, designada pela empresa para falar sobre o caso, "nunca houve nenhum tipo de vínculo empregatício nem discriminação religiosa".
"A empresa não pratica esse tipo de ato. É só verificar a diversidade de pessoas que trabalham conosco, todas muito bem selecionadas do ponto de vista de preparo, não em razão de opções pessoais de vida", afirma Lenço.

Brincadeiras
Segundo a advogada, "não ocorreu nenhum dano moral". "O que houve, com certeza, com relação aos colegas de trabalho, eram brincadeiras que ocorrem em ambiente de trabalho, é normal."
A GMReis informa que durante os três anos que Alexandra trabalhou como colaboradora da empresa "nunca se dirigiu a ninguém da empresa, nem da diretoria, para reclamar de qualquer tipo de perseguição moral ou religiosa".
"Em nosso quadro de colaboradores e empregados, há pessoas de diversas etnias, de diversas opções sexuais, de diversas opções religiosas. Nunca nenhuma delas recebeu qualquer restrição por esse tipo de opção", afirma a advogada.
"Não fazemos seleção de parceiros comerciais nem de empregados com a observação de que religião eles professam", completa Lenço.
Segundo a advogada, a empresa vai recorrer da decisão à segunda instância.
"Vamos recorrer, sim. Ela alega ser empregada. Trouxemos aos autos diversas provas que o juiz não considerou e que vamos levar à segunda instância para apreciação", diz.


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