DA REPORTAGEM LOCAL

O risco mais elevado que os executivos correm de desenvolver problemas de saúde já foi constatado em diversas pesquisas. Hospitais que têm serviço de check-up, como o Einstein, o Sírio Libanês, o HCor (Hospital do Coração) e a unidade de gestão de saúde do Fleury Medicina e Saúde, já fizeram levantamentos que apontam que a saúde do executivo é preocupante.
Pesquisa do Fleury com 2.742 executivos que passaram pela unidade de check-up entre fevereiro de 2006 e junho passado aponta que 43% mencionaram algum problema de saúde e 37,5% têm sobrepeso.
A falta de tempo é apontada como principal empecilho para esse profissional cuidar da saúde. "É um quadro preocupante. Daí, a importância em prestar um serviço que englobe um acompanhamento nutricional, de atividade física e de gerenciamento de estresse", diz o diretor-executivo de Gestão de Saúde do Fleury Medicina e Saúde, Rogério Rabelo.
Para a coordenadora do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-Up do Sírio Libanês, Danielli Haddad, os hospitais precisam ter uma responsabilidade além da realização pura de exames. "É preciso também haver uma intervenção para evitar que as doenças apareçam, porque o executivo é um público muito atribulado."


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