São Paulo, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

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outro lado

Ele não ia ao parque, afirma advogada

DA REPORTAGEM LOCAL

A advogada Paula Adriana Pires Francisco, defensora de Jairo de Francisco Franco, disse que ele nega os 14 assassinatos atribuídos a ele pela polícia.
"Em especial", segundo ela, o caso no qual foi transformado em réu pela Justiça -a 13ª morte, em agosto do ano passado.
De acordo com ela, diferentemente do que afirma a polícia, Franco não frequentava o parque.
"Nenhuma das testemunhas que disseram à polícia que o viram no parque confirmaram isso à Justiça. Ao contrário, a testemunha que disse que teria visto o Jairo no parque disse agora à juíza do caso que ela ouviu falar de um amigo que o Jairo estava lá", disse.
Sobre o fato de a polícia afirmar que a quebra do sigilo telefônico de Franco comprova que ele estava na área do parque na noite de 19 de agosto de 2008, quando a 13ª vítima foi morta, a advogada diz que apresentará à Justiça argumentos para comprovar que isso não é suficiente para culpá-lo.
"Vamos pedir para a operadora de telefonia dizer qual é o alcance da ERB [a antena retransmissora de sinais de celulares] que a polícia diz colocar meu cliente na cena do crime. É preciso saber o alcance da antena. Estimo que seja cerca de cinco quilômetros", continuou.
Ontem, ao ser levado à delegacia para depor, Franco não quis comentar o caso.
(AC e AB)


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