|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Ele não ia ao parque, afirma advogada
DA REPORTAGEM LOCAL
A advogada Paula Adriana
Pires Francisco, defensora
de Jairo de Francisco Franco, disse que ele nega os 14
assassinatos atribuídos a ele
pela polícia.
"Em especial", segundo
ela, o caso no qual foi transformado em réu pela Justiça
-a 13ª morte, em agosto do
ano passado.
De acordo com ela, diferentemente do que afirma a
polícia, Franco não frequentava o parque.
"Nenhuma das testemunhas que disseram à polícia
que o viram no parque confirmaram isso à Justiça. Ao
contrário, a testemunha que
disse que teria visto o Jairo
no parque disse agora à juíza
do caso que ela ouviu falar de
um amigo que o Jairo estava
lá", disse.
Sobre o fato de a polícia
afirmar que a quebra do sigilo telefônico de Franco comprova que ele estava na área
do parque na noite de 19 de
agosto de 2008, quando a 13ª
vítima foi morta, a advogada
diz que apresentará à Justiça
argumentos para comprovar
que isso não é suficiente para
culpá-lo.
"Vamos pedir para a operadora de telefonia dizer
qual é o alcance da ERB [a
antena retransmissora de sinais de celulares] que a polícia diz colocar meu cliente na
cena do crime. É preciso saber o alcance da antena. Estimo que seja cerca de cinco
quilômetros", continuou.
Ontem, ao ser levado à delegacia para depor, Franco
não quis comentar o caso.
(AC e AB)
Texto Anterior: Ex-PM acusado de matar gays volta à prisão Próximo Texto: Audiências públicas: Gestão Kassab adota orçamento participativo Índice
|