São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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OUTRO LADO

Prefeitura e OS não falam sobre contrato

DE SÃO PAULO

A Secretaria Municipal da Saúde e a OS (organização social) Seconci (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo) foram questionadas pela Folha, mas não comentaram o contrato assinado entre a OS e a empresa médica Apos.
O diretor da empresa é filho de um dos conselheiros do Seconci.
Por e-mail, a Secretaria da Saúde e o Seconci disseram que não há problemas na terceirização do atendimento médico em postos de saúde que já são terceirizados.
"Não se pode configurar terceirização de serviços médicos, uma vez que o contrato de gestão possui cláusulas que autorizam a OS a contratar serviços complementares", afirma a nota da Secretaria da Saúde.
O Seconci, por sua vez, afirma que segue "o manual de compras e contratação do município".
A Folha solicitou uma entrevista com o arquiteto Francisco Virgílio Crestana, conselheiro do Seconci. Ele era presidente da entidade em 2008, ano em que foi assinado o contrato de gestão com a prefeitura.
Seu filho, o médico Francisco Penteado Crestana, também foi procurado. Um recado foi deixado ontem à tarde com a secretária de seu consultório.
Nem pai nem filho, no entanto, responderam aos pedidos de entrevista até a conclusão desta edição. (RW)


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