São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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Alunos já sabem refletir sobre o assunto, diz MEC

DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação defendeu, em nota, a escolha da obra. "A violência do conto, embora possa chocar como narrativa, não apresenta nada além do que estamos acostumados a ver, inúmeras vezes, nos jornais", diz a pasta.
"Os alunos do ensino médio já têm uma formação intelectual que lhes permite refletir sobre a banalidade da vida a que estamos expostos cotidianamente e essa é a proposta do conto", completou.
O ministério defendeu também o processo de escolha de obras. Segundo a pasta, o processo é feito por um centro especializado da Universidade Federal de Minas Gerais, sob a coordenação de professores de universidades públicas de todo o país.
A coordenação analisa as obras indicadas por mais de 80 pareceristas.
Publisher da Geração Editorial (responsável pelo livro), Luiz Fernando Emediato elogiou a escolha. "É um perigo para a arte, a liberdade e a educação dar espaço para o falso moralismo." (FT)


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