DO "AGORA" - A polícia procura o manobrista Giovanio dos Santos, 23, suspeito de ter matado com um tiro acidental o adolescente Fabrício Gonçalves de Oliveira, 15, anteontem, num lava-rápido de Moema (zona sul de São Paulo).
Ao contrário das primeiras informações fornecidas pela polícia, o manobrista não foi preso, e sim fugiu.
O adolescente morreu com um tiro no peito, supostamente depois que Santos lhe mostrou uma arma de fogo, que disparou por acidente.
Imagens do sistema de segurança mostram os dois juntos e também Santos tentando socorrer Fabrício.
Por volta das 16h30, o rapaz chegou acompanhado do pai ao lava-rápido, na avenida Ministro Gabriel de Resende Passos, em Moema.
O funcionário, que seria seu conhecido, chamou-o num canto para mostrar uma garrucha calibre 22 que havia conseguido.
Ainda de acordo com a polícia, enquanto exibia para o garoto a arma, que tem dois canos e dois gatilhos, o funcionário disparou por acidente e atingiu o rapaz.
O jovem foi levado para o pronto-socorro do Hospital Alvorada (Moema), mas não resistiu ao ferimento e morreu enquanto era tratado.
O manobrista poderá ser indiciado sob acusação de homicídio culposo (em que não há intenção de matar).
O corpo da vítima foi enterrado ontem, em São Miguel Paulista (zona leste). A família não deu entrevistas.


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