São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Cidade de SC decreta 'toque de recolher'

Temendo saque, polícia orienta morador de Rio do Sul a ficar em casa após as 21h

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

O medo de saques em meio às cheias levou autoridades de uma cidade catarinense a decretar uma espécie de "toque de recolher". Após as 21h, moradores de Rio do Sul (a 162 km de Florianópolis) são abordados por policiais e aconselhados a ir para casa.
A medida começou a vigorar na última sexta-feira. Policiais militares, civis e até homens do Exército fazem a patrulha das ruas à noite.
O município decretou calamidade pública devido à enchente. Segundo a Defesa Civil, 18 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
Ontem, pela cidade, relatos de saques se proliferavam. A PM, no entanto, diz que verificou denúncias e não constatou nenhum furto do tipo.
Mesmo com sol nos últimos dois dias, a maior parte da cidade, de 61 mil habitantes, continuava inundada ontem. Com o comércio fechado, faltavam água e mantimentos para a população.
Ontem, a Defesa Civil do Estado confirmou mais uma morte provocada pelas chuvas, no município de Laurentino. Ronaldo dos Santos, 19, estava em um barco e morreu ao encostar na rede elétrica de alta tensão, na sexta-feira.
Outras duas mortes ocorreram, em Itajaí e Guabiruba. A Prefeitura de Rio do Sul informou mais duas mortes, ainda não confirmadas pela Defesa Civil do Estado.
Até as 16h de ontem, havia quase 175 mil pessoas fora de casa em todo o Estado, conforme a Defesa Civil.
As chuvas afetaram 935 mil pessoas em 91 cidades. Nove municípios decretaram estado de calamidade pública e 36, situação de emergência.


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