São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 2006

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Policiais do ABC são suspeitos de realizar seqüestro

KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL

A Corregedoria-geral da Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar no Ceará o suposto envolvimento de policiais paulistas na extorsão mediante seqüestro e cárcere privado de Raimundo Laurindo Barbosa Neto, preso por participar do furto dos R$ 164,8 milhões do Banco Central de Fortaleza em agosto de 2005.
A Polícia Federal em Brasília, que iniciou a apuração sobre a participação de membros da polícia paulista no seqüestro do ladrão do Banco Central, não informou à Corregedoria quem são os policiais suspeitos. Por isso, o órgão pediu à Justiça Federal do Ceará para ouvir Neto.
Além dele, a Corregedoria quer colher o depoimento do seu advogado, Edson Campos Luziano. Na investigação da PF, policiais civis do ABC cobraram R$ 450 mil de Neto para não prendê-lo em São Bernardo, no dia 20 de abril. O escritório do advogado teria sido usado como cativeiro.
Tanto Neto quanto Luziano foram presos depois por outros policiais. O pedido de prisão contra eles havia sido expedido pelo juiz Danilo Fontenelle Sampaio, da 11ª Vara Federal, em Fortaleza. Até ontem o juiz, que está de férias e volta a trabalhar amanhã, não havia apreciado a solicitação da Corregedoria para ouvir os acusados.


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